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'Essência’ do polo naval é criticada por empresários do Amazonas

Considerada como uma alternativa à Zona Franca de Manaus (ZFM), a implantação do polo naval de Manaus tem recebido críticas dos empresários do setor. Para o primeiro vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas (Sindnaval) e proprietário do estaleiro Bibi, Alcimar Motta, os rumos tomados pelo projeto é motivo de grande insatisfação.


“O plano, que surgiu com a ideia de melhorar toda a orla de Manaus e favorecer os pequenos estaleiros da cidade, perdeu a sua essência e virou uma guerra de interesse político”, criticou Motta. Segundo ele, os empresários com empreendimentos menores da construção naval local perderam espaço nas discussões sobre a construção do polo naval.


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De acordo com Motta, uma das principais frentes de luta do Sindnaval tratava do aperfeiçoamento da mão de obra dos trabalhadores do setor e no melhoramento da fiscalização de construções náuticas feitas fora dos locais apropriados e por pessoas não qualificadas para o serviço. Ele informou que Manaus possui quase 60 estaleiros capazes de gerar 4 mil empregos.

Para o presidente do Sindnaval, Matheus Araújo, a realização do 1º Workshop de Discussão sobre o Complexo Naval, Mineral e Logístico do Estado do Amazonas, ontem, foi uma oportunidade para apresentar as ações em prol do polo naval à sociedade.

Segundo ele, a demora para o início da construção se faz necessária, uma vez que estudos mais precisos estão em fase de elaboração. “Agora já temos o projeto para mostrar aos investidores. Conseguimos 10 empresários argentinos que demonstraram interesse em fazer parceria e se instalar de alguma forma no futuro polo naval”, divulgou.

Para Araújo, o complexo deve iniciar com o investimento de pelo menos R$ 5 bilhões. O principal objetivo será fazer estradas dos rios amazônicos e encontrar uma saída para o oceano Pacífico.

Referência
Segundo o governador do Amazonas, José Melo, após a discussão do projeto com a sociedade, o próximo passo do Estado será discuti-lo em nível nacional e buscar financiamento junto ao governo federal para que o projeto deslanche de vez.

A ideia é transformar o Amazonas em referência nacional quando o assunto for polo naval no Brasil. “O Amazonas está propondo a construção de um polo naval para dar suporte à demanda nacional. Grandes empresas, como a Petrobras, estão mandando seus navios para serem reparados em Singapura e outros países”, comentou o governador.

Para Melo, a instalação de um polo naval na cidade pode criar emprego e renda e outro nicho de desenvolvimento sustentável complementar à ZFM, que hoje é o principal modelo econômico da região.

Fonte:: André Tobias - Jornal EM TEMPO






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