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Ex-sócio de Eike diz que após OGX será difícil abrir capital no setor de óleo e gás

A crise da OGX, petroleira de Eike Batista que caminha para uma recuperação judicial, deixou o mercado de capitais "machucado", o que deverá adiar possíveis aberturas de capital no setor de petróleo e gás, disse Rodolfo Landim, ex-sócio do empresário e controlador da petroleira Ouro Preto e da Mare Investimentos.

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"Vai ter que passar um tempo maior para você ter abertura do mercado para isso (abertura de capital). Ficou todo mundo machucado", afirmou. "Tem a questão do macro do Brasil, mas o setor de óleo e gás ficou mais difícil de vender, isso é fato", completou.

Longe dos problemas do grupo EBX desde 2010, quando deixou a sociedade com Eike de forma litigiosa, Landim disse que deseja que tudo se resolva na OGX.

"Eu torço para que tudo dê certo, tenho muito amigo lá, isso não é bom para ninguém, nem para a indústria de private equity e de petróleo".

CONTEÚDO NACIONAL

Após palestra nesta manhã na OTC Brasil 2013, feira do setor que está sendo realizada no Rio de Janeiro, Landim informou que a DeepFlex, empresa americana na qual a Mare Invetimentos tem 50% do capital, especializada em linhas flexíveis (que interligam os poços às plataformas de petróleo), construirá uma fábrica no Brasil.

Metade do capital da DeepFlex, com sede em Houston, foi comprada pela Mare Investimentos em abril deste ano, a outra metade é formada por fundos de investimentos.

A Mare Investimentos foi criada em 2010 por Landim e sócios, como o ex-presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) Demian Fiocca.

A DeepFlex tem sede em Houston (EUA) e está construindo sua segunda fábrica nos Estados Unidos, na região do Golfo do México. De olho na exigência de conteúdo nacional, terá sua terceira fábrica no Brasil, em uma acordo com a Petrobras, informou Landim.

"A gente vai ter que começar por lá (a fornecer para a Petrobras), mas depois atende por aqui", disse.

A DeepFlex tem um termo tecnológico de desenvolvimento de linhas flexíveis voltadas para a atuação subsea (submarina) com a Petrobras. Pelo acordo, a DeepFlex será fornecedora de linhas flexíveis para a campanha do pré-sal da estatal na bacia de Santos.

A construção da fábrica brasileira será um investimento de US$ 80 milhões, com previsão de produzir 80 quilômetros de linhas por ano. Segundo um especialista da área, cada sistema submarino médio demanda em torno de 2,5 a 3 quilômetros de linhas flexíveis.

Fonte: Folha de São Paulo/DENISE LUNA DO RIO






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