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Executivos da Petrobras falam da importância das parcerias na área de exploração e produção

A parceria e colaboração entre as empresas de petróleo são cada vez mais importantes para a evolução da área de Exploração e Produção (E&P) no mundo, em particular em meio ao cenário atual de crise econômica e de baixos preços do petróleo. Essa foi a tônica do painel Collaboration 2.0 - Reinventing the E&P Industry, que a gerente executiva de Aquisições e Desinvestimentos da Petrobras, Anelise Lara, moderou no segundo dia da SPE Annual Technical Conference and Exhibition, maior evento da área de engenharia de petróleo mundial, nesta terça-feira (27/6), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O painel, formado pelos sócios da Petrobras na área de Libra, focou na experiência dos que dividem o dia a dia do bloco. O gerente executivo da área de Libra, Fernando Borges, da Petrobras, destacou a diversidade de empresas que compõem o consórcio, tanto com relação à localização, quanto ao perfil. Ele explicou que o projeto é um exemplo de construção de uma forte parceria, com compartilhamento de talentos, conhecimento, experiências, além dos custos de financiamento. “Este ambiente colaborativo pode ser muito proveitoso para novas ideias, beneficiando o projeto de Libra”, afirmou.


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Borges mostrou exemplos em que a cooperação tecnológica e troca de experiências entre os sócios do projeto gerou economia de investimentos. Um deles foi a adoção de um sistema de injeção alternada de água e gás através da mesma linha flexível, além da redução do diâmetro da linha de serviço, que reduz em US$ 400 milhões o investimento necessário. Outro foi a simplificação no sistema de completação inteligente de um dos poços do projeto, que também barateia o investimento, em US$ 150 milhões.

Libra é o primeiro projeto concebido sob o modelo de partilha de produção (regime de exploração e produção pelo qual uma ou mais companhias firmam um contrato com uma empresa estatal, que prevê a compensação das partes por meio da partilha da produção de um campo de petróleo) no Brasil. Nesse projeto a Petrobras tem como sócias as empresas Shell (20%), Total (20%), CNOOC (10%) e a CNPC (10%). A Petróleo Pré-Sal S.A (PPSA ) é a representante do Governo Federal. Até o momento, foram concluídas as perfurações de sete poços e o oitavo, na área noroeste do bloco, está em perfuração. O sistema de produção antecipado de Libra está previsto para iniciar a operação em 2017.

O bloco não é o primeiro caso de parceria bem sucedida na companhia. Atuamos com êxito em sociedade com diversas outras petroleiras na exploração e no desenvolvimento de ativos terrestres e marítimos, o que se intensificou com o pré-sal. Essa estratégia possibilitou uma intensa troca de experiências e transferência de tecnologia, incrementando a competitividade da Petrobras em nível global. Hoje, apenas dez anos após a primeira descoberta, a camada pré sal já produz mais que um milhão de barris de petróleo por dia.

O novo Plano de Negócios e Gestão 2017-2021 da companhia tem como uma de suas bases estender a colaboração entre empresas e a Petrobras. A ideia é que a companhia possa reduzir os riscos na participação dos projetos e dividir os investimentos com outras empresas, reduzindo sua necessidade de capital para desenvolver os projetos. A Petrobras planeja investir US$ 74,1 bilhões nesse período. Com a realização de parcerias e desinvestimentos, estima alavancar investimentos adicionais de US$ 40 bilhões por parte de outras empresas do setor no Brasil nos próximos dez anos.

Participaram ainda do painel o vice presidente da Shell Brasil, German Burmeister, o presidente e CEO da Total E&P Américas, Michel Hourcard, o vice-presidente da CNPC Latin America, Wang Yinxi e o Vice-presidente da CNOOC International Limited, Hongbo Zo. Representando o governo, falou o presidente da Petróleo Pré-Sal S.A. (PPSA), Oswaldo Pedrosa.

Empregados da Petrobras receberam prêmio por contribuições à indústria

Quatro empregados da Petrobras foram premiados com o 2016 SPE Regional Award – South America and Caribbean, prêmio concedido pela Society of Petroleum Engineers (SPE), uma das mais importantes entidades da indústria mundial de petróleo e gás. A distinção foi conferida aos engenheiros Flávio Vianna (gerente geral de Implantação de Projetos), Cezar Paulo (gerente de Elevação, Escoamento e Processamento), Adalberto Rosa (consultor master em Engenharia de Reservatórios) e Márcia Lisboa (consultora sênior em Segurança de Processos, aposentada no final do ano passado) por suas contribuições para a indústria do petróleo.






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