Em meio à crise que atinge os seus negócios, a OSX, empresa da indústria naval do grupo EBX, de Eike Batista, foi acionada na Justiça por causa de uma dívida de cerca de R$ 19 milhões, referente ao fornecimento de combustível.
A World Fuel Services Singapore, que tem como representante no Brasil a Tramp Oil, entrou com uma ação contra a companhia e a EBX Brasil na 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
A fornecedora solicita que se impeça, por meio de liminar, a saída das águas territoriais brasileiras do navio-plataforma FPSO OSX-3.
A unidade chegou ao Brasil de Cingapura no dia 24 de agosto e será usada pela petroleira do grupo, a OGX, no campo de Tubarão Martelo, na bacia de Campos (RJ).
Representantes das empresas foram chamados pelo juiz Luiz Roberto Ayoub para apresentarem suas argumentações em uma audiência especial urgente. O encontro será amanhã, às 14h.
Em seu despacho, o juiz informou que a audiência é indispensável para a análise do pedido de liminar.
Com problemas operacionais, a petroleira do grupo, a OGX, reduziu suas encomendas à OSX, que com isso reviu seu plano de investimentos e reduziu o estaleiro.
Procurada, a empresa não comentou o caso.
LLX
O BNDES prorrogou o prazo para que a empresa de logística de Eike Batista, a LLX, pague dívida de R$ 518 milhões. O empréstimo-ponte (linhas emergenciais de curto prazo), concedido para a construção do porto do Açu (RJ), venceria anteontem.
Em abril, a LLX também renovou por mais 18 meses um empréstimo com o Bradesco que venceria naquele mês, no total de R$ 468 milhões.
Reportagem da Folha, publicada em 6 de setembro, já informava que o BNDES iria provavelmente prorrogar o pagamento. Procurado, o banco não comentou.
Fonte: Folha de São Paulo/MARIANA SALLOWICZ DO RIO
PUBLICIDADE