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Fundo Mubadala procura sócios para comprar ativos da EBX

O Mubadala Development Co PJSC , fundo soberano de Abu Dhabi, está atualmente à procura de  parceiros para comprar alguns ativos do empresário Eike Batista no Brasil nos setores de  mineração, energia e logística, disse uma fonte com conhecimento direto da situação.

Um acordo poderia envolver a compra de ativos ou uma participação na produtora de petróleo  OGX e na mineradora MMX, disse a fonte, que não quis ser identificada porque as negociações  permanecem privadas.

A Bloomberg News informou na terça-feira, citando duas fontes com conhecimento da situação,  que Mubadala pode gastar até US$1 bilhão na compra de participações na OGX, na MMX e no  Porto do Açu, da LLX.

As negociações entre o grupo EBX e o Mubadala ocorrem semanas depois que Eike, que viu sua  fortuna encolher em relação ao ano passado, ter renegociado US$ 2,3 bilhões em dívidas com  a Mubadala, maior credor individual da EBX.

A onda de vendas bem-sucedidas de ativos poderia ajudar a aliviar problemas de dívida de  Eike e outros problemas que tiraram US$ 25 bilhões das suas participações.

"O acordo que assinamos em julho com a EBX dá à Mubadala maior proteção para o resto do seu  investimento contra certos ativos", disse um porta-voz da Mubadala em um comunicado.  "Mubadala permanece em discussões estreitas com EBX e um número de partes interessadas,  enquanto a EBX continua a reestruturar seus negócios."

Um porta-voz da EBX não quis comentar, assim como um porta-voz banco de investimentos BTG  Pactual, que foi nomeado principal assessor financeiro de Eike em abril.

Mubadala, no comunicado, disse acreditar que "muitos ativos da EBX têm valor potencial  significativo para Mubadala e outros investidores". O fundo não teve nenhuma baixa contábil  em seus investimentos no Brasil, disse o porta-voz por telefone.

Se Mubadala assumir uma participação em quaisquer empresas do grupo EBX, aumentaria sua  exposição ao Brasil em um momento em que a economia de US$ 2,2 trilhões está às voltas com  menor produtividade, queda generalizada na confiança e desaceleração da demanda chinesa - a  força motriz por trás crescimento do Brasil na última década.

Eike ainda possui participações em seis empresas: a produtora de petróleo OGX, a LLX, a  mineradora MMX, a companhia do setor naval OSX, a produtora de energia MPX Energia e a  produtora de carvão CCX.

Eike deixou o cargo de presidente do conselho e vendeu a maior parte da sua participação na  MPX para a E.ON da Alemanha. A MMX já tem como parceiros a siderúrgica chinesa Wuhan Iron  and Steel Co e a SK Networks, da Coréia do Sul.

A OGX vendeu uma participação em um campo de petróleo para a petrolífera estatal da  Malásia, a Petronas. Uma fatia de 10% da OSX é detida pelo Grupo Hyundai da Coréia do Sul.

Fonte: Brasil Econômico   - Por Parra-Bernal e Stanley Carvalho/ Reuters






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