Hoje, segunda-feira (7/11), o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, apresentou a grande demanda da Companhia por equipamentos, logística e infraestrutura para o Plano de Negócios 2011/2015 na Câmara de Comércio Brasileira no Japão (CCBJ), em Tóquio.
Em seu discurso, o presidente Gabrielli ressaltou os investimentos planejados (US$224,7 bilhões), os planos de aumento da produção e as oportunidades para a cadeia de fornecimento da Petrobras. “De 1980 a 2011 a Petrobras aumentou em mais de 10 vezes a sua produção de petróleo, que crescerá de 2,1 milhões de barris para 4,9 milhões de barris/dia até 2020”, disse o presidente.
Segundo Gabrielli, o Brasil está crescendo mais rápido que a economia mundial e a demanda por derivados do petróleo no país também está crescendo mais rápido que o consumo mundial. “Construiremos cinco refinarias até 2020 e, para atender tal demanda, precisaremos de portos, aeroportos, plataformas de perfuração, plataformas de produção, embarcações de apoio, centenas de árvores de natal molhadas, milhares de válvulas etc. Portanto, temos que construir uma enorme infraestrutura no Brasil para os próximos anos", afirmou.
Em seu discurso, o presidente da Petrobras convidou os empresários japoneses a investirem no desenvolvimento brasileiro. “Ainda há espaço para as empresas japonesas virem para o Brasil. As indústrias japonesas serão bem-vindas, mas exigiremos que 65% do capital seja nacional,” avisou.
O gerente geral da Petrobras no Japão e presidente da Câmara de Comércio Brasileira no Japão, Osvaldo Kawakami, declarou que a Petrobras é a locomotiva do crescimento brasileiro e a maturidade e confiabilidade da economia convidam empresas japonesas a investirem no país. “É hora de conhecer as oportunidades no Brasil”, disse Kawakami.
Durante entrevista coletiva realizada após o evento na CCBJ, José Sergio Gabrielli de Azevedo, Osvaldo Kawakami e o gerente executivo de Finanças da Petrobras, Gustavo Tardin, destacaram a estratégia da empresa no período de 2011 a 2015. O presidente disse que o grande desafio para colocá-la em funcionamento é a cadeia de fornecimento. “É importante iniciar a produção dentro do tempo e do orçamento estabelecidos”, disse Gabrielli.
Fonte:AGENCIA PETROBRAS
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