Mais uma reunião foi realizada esta semana para definir o plano de capacitação de mão de obra que atenderá a demanda com a instalação do Estaleiro Eisa Alagoas, no município de Coruripe.
A ação entre governo do Estado e instituições representantes do setor produtivo ocorre pela preocupação de preparar a comunidade local para os impactos com a instalação do empreendimento que investirá o valor de R$ 1,5 bilhão.
O plano irá reunir ações de treinamento e capacitação realizados pelos diversos órgãos envolvidos, como o governo do Estado (Desenvolvimento Econômico e Educação), Sebrae, Senai, Senac e Sescoop, e deverá ser entregue na primeira semana do mês de julho. As ações atenderão a demanda inicial na área da construção civil do empreendimento, atendido pelo Senai com a primeira turma em execução.
Na elaboração do plano também foi analisado o impacto que ocorrerá nas empresas de comércio e serviços da região, onde haverá uma grade de cursos nas áreas de hotelaria/turismo, gastronomia, comércio, gestão, entre outras.
Presente a reunião, o superintendente da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Energia e Logística, André Paffer, explica que o plano de capacitação profissionalizante irá atender também a uma das condicionantes exigidas na licença prévia ambiental.
Para o presidente da Federação das Associações Comerciais de Alagoas (Federalagoas), Geminiano Jurema, a atenção de todos os participantes do grupo de trabalho deve acontecer em harmonia com a comunidade.
“Serão 4.500 empregos diretos só no Eisa Alagoas, além de duas redes hoteleiras [que estão em processo de instalação na região], e o nosso esforço é que os postos de trabalhos sejam preenchidos pelos alagoanos”, destacou Jurema.
O engenheiro e representante do Estaleiro Eisa Alagoas, Max Welber Santos, destacou a preocupação inicial, mas já atendida, para a construção do estaleiro que irá necessitar de aproximadamente três mil trabalhadores. Ele explicou ainda que a construção tem previsão de durar três anos e que ao mesmo tempo o Eisa Alagoas já começará a fabricar um navio.
“O plano é necessário para preparar a comunidade. A elaboração está ocorrendo em sinergia com as necessidades apresentadas”, destacou a gerente de Capacitação Empresarial do Sebrae, Sandra Torres.
Fonte: Primeira Edição/por Agência Alagoas
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