Em esclarecimento divulgado ontem, terça-feira, a Petrobras admite que está em negociação com a Sete Brasil para uma possível adequação no número de sondas já arrendadas pela estatal. O documento é uma resposta a um ofício da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em razão de notícias divulgadas no começo da semana passada sobre a possibilidade de celebração de um contrato de aluguel de 19 sondas por 15 anos, por cerca de US$ 40 bilhões, preço superior ao praticado no mercado por material mais moderno.

A Petrobras afirma que não está pronta para fechar um contrato nestes termos, e esclarece que possui atualmente 28 contratos de afretamento de sondas com a Sete Brasil. O valor total desses contratos, que têm validade de até 20 anos, é de US$ 89 bilhões.

No comunicado, a estatal ainda refuta a alegação de que estaria "atropelando áreas técnicas e até mesmo parte de sua diretoria", e reitera que a eventual aprovação de alteração nos contratos estará sujeita às normas de governança corporativa e conformidade da Petrobras, bem como à aprovação pelos seus órgãos competentes.

Fonte: Jornal do Commercio (POA)

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