Iniciativa prevê elevar a presença de companhias brasileiras na Europa, especialmente na Holanda
A Agência Neerlandesa de Investimentos Estrangeiros (NFIA) lançou no Brasil sua primeira unidade de negócios na América Latina com o objetivo de atrair investimentos para o país europeu.
A iniciativa prevê consultorias gratuitas, informações e acesso a uma ampla rede de parceiros comerciais e instituições governamentais neerlandesas. A agência planeja intensificar os contatos com as federações de indústrias estaduais, câmaras de comércio e associações comerciais de cidades consideradas importantes polos industriais no Brasil.
O projeto da NFIA visa atrair empresas com potencial de investirem, a partir de € 500 mil, na criação de cinco postos de trabalho. A prioridade é fazer da Holanda um polo distribuidor de produtos brasileiros para toda a Europa.
Nesse sentido, uma das principais vantagens apresentadas por Serv Wiermers, diretor da NFIA, é a localização e a infraestrutura logística do país. "Nós estamos em uma localização chave, muito próximo dos corações da economia europeia", afirma o executivo.
Arnoud Beseling, diretor da Rotterdam Development Cooperation Agency, destaca o porto de Roterdã como um dos mais preparados para receber esse fluxo de exportações.
A cidade abriga o maior terminal marítimo do continente europeu e mais cinco modalidades de transporte de produtos para diversos países.
"Temos 10 mil empresas na cidade e pessoas de 170 nacionalidades diferentes. Não só a infraestrutura logística, mas a própria cidade é adaptada para essa função", afirma.
O Brasil será o único país a receber uma unidade da NFIA neste ano e o interesse da Holanda por investimentos brasileiros não deve se limitar à agência.
Ainda em 2010, o Brasil deverá receber cinco missões oficiais holandesas, com o objetivo de estreitar ainda mais as relações econômicas e culturais entre os dois países.
Atualmente, a Holanda tem 23 empresas brasileiras com unidades em seu território. No entanto, são cerca de 200 empresas holandesas que atuam no mercado nacional.
Fonte: Brasil Econômico/Bárbara Ladeia
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