O instituto exige que sejam colocadas barreiras de contenção ao redor do navio para evitar que, em caso de vazamento de combustível, ele se espalhe.
O Ibama notificou nesta sexta-feira (9) a sul-coreana STX, responsável pelo navio Vale Beijing, dando 24 horas para que a companhia iniciasse seu plano de contingência. O instituto exige que sejam colocadas barreiras de contenção ao redor do navio para evitar que, em caso de vazamento de combustível, ele se espalhe. Fontes da STX afirmaram ao GLOBO que a maior dificuldade para cumprir a exigência são as fortes correntezas no local. Os técnicos da empresa estão avaliando a melhor forma de manipular as barreiras.
Ainda segundo essas fontes, a empresa estudava deslocar o navio para outro lugar para fazer os reparos necessários antes de ele zarpar rumo a Roterdã, seu destino original. A medida seria tomada porque as águas turvas da Baía de São Marcos, onde o navio está ancorado, têm dificultado o trabalho de manutenção da embarcação. No entanto, a estratégia considerada mai adequada no momento é a retirada de parte do combustível e a reorganização do minério embarcado (260 mil toneladas) no interior do navio, de forma que a parte traseira da embarcação possa ficar mais leve. Isso faria com que a região traseira do navio pudesse flutuar com mais facilidade, permitindo a melhor visualização das rachaduras dos tanques do lastro.
Segundo a STX, não há previsão para que as causas do incidente sejam identificadas.
Fonte: Gazeta do Povo
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