O Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) reafirmou que os percentuais de 25% para construção de poços, 40% para sistema de coleta e escoamento e 40% para plataformas dão brecha para construção de cascos de plataformas em estaleiros fora do Brasil. O sindicato considera a manutenção dos índices um avanço no diálogo com a indústria nacional, mas ressalta que a decisão não atende plenamente os estaleiros.
"Caso venha se confirmar os percentuais na resolução que será editada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), será um avanço no diálogo com a indústria nacional, apesar do Sinaval entender que a decisão não atende plenamente aos estaleiros, já que o casco não foi incluído", informou o sindicato em nota.
O governo autorizou a ANP a flexibilizar os percentuais mínimos de bens e serviços para contratos de exploração e produção de petróleo anteriores a 2017. Os índices já haviam sido aplicados nas rodadas realizadas no ano passado e agora poderão valer em contratos assinados até a 13ª rodada (2015), caso a ANP edite uma resolução para reduzir o conteúdo local mínimos. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em reunião extraordinária, na última quarta-feira (21).
Por Danilo Oliveira
(Da Redação)
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