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Indústria naval tem de atender a demanda, diz ministro

RIO DE JANEIRO - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem, segunda-feira, que a indústria naval tem o desafio de atender a demanda acima da oferta. Em evento do setor, realizado no Rio de Janeiro, Mantega lembrou que a indústria naval tem nas encomendas da Petrobras e na política de conteúdo local garantia de demanda, mesmo com a retração da economia mundial. "(A indústria naval) Não existiria sem a Petrobras e seu plano de negócios", disse.

O ministro destacou a intenção do governo de contratar equipamentos no Brasil com mínimo de 60% de conteúdo local. Reconheceu que há uma "corrida contra o tempo" da indústria nacional, já que a Petrobras precisa dos equipamentos com urgência e o governo tomou decisão de desenvolver o parque brasileiro. "Compatibilizar estes dois pontos não é uma tarefa fácil, mas essa é uma missão atribuída a todos nós", disse.

Ele destacou o desafio de construir, até 2020, 50 plataformas de produção, 50 sondas de perfuração, 500 embarcações offshore e 130 petroleiros. Também lembrou que o setor precisa se modernizar rapidamente, saindo da primeira e da segunda geração de energia para a quinta geração. "São as dores do parto para que possa nascer a indústria naval de quinta geração", disse. Mantega participou da entrega do Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade 2012, organizado pelo sindicato da Indústria Naval (Sinaval).

Fonte: Agencia Estado/SABRINA VALLE






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