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Itajaí volta a ser sede

Além de gerar empregos e qualificação, unidade será ampliada e deve atrair investidores
Santa Catarina voltará a sediar uma unidade de negócios da Petrobras. Nesta sexta-feira, diretores da estatal estiveram em Itajaí para anunciar a instalação da Unidade de Operações de Exploração e Produção do Sul (UO-SUL). A estrutura será montada, inicialmente, no atual escritório da Petrobras em Itajaí, no Centro da cidade, mas deve ser ampliada em poucos meses.
Embora a direção não dê números nem prazos, há previsão de novos investimentos da Petrobras no município, geração de empregos e incentivo à qualificação da mão de obra. Além disso, conforme a presidente da Associação Empresarial de Itajaí, Maria Izabel Sandri, a presença de uma unidade de negócios da estatal em solo itajaiense pode atrair empresas, indústrias e investidores.
– Itajaí ganha demais com isso, porque a unidade da Petrobrás não vem sozinha. É uma estrutura. Ganha a cidade, a indústria e o comércio. Novos investidores podem aproveitar a vinda para também se instalar por aqui – explica Sandri.
Para o prefeito Jandir Bellini (PP), a vinda da unidade para o município revela o potencial geográfico e logístico de Itajaí.
– Temos a maior universidade do Estado aqui, que deve formar técnicos e preparar a mão de obra necessária para as operações futuras. Formamos geólogos, oceanógrafos e engenheiros ambientais, mecânicos e navais. Esses profissionais têm o campo ampliado – explica Bellini.
O geólogo Nilson Rodrigues Cunha foi escolhido pela Petrobras para gerenciar a Unidade de Operações em Itajaí. Conforme afirma, o foco da gestão será fortalecer as relações com empresas e universidades itajaienses, do Estado e da Região Sul do país.
A unidade de Itajaí vai gerenciar operações de campos recém descobertos, como os de Tiro e Sídon, além dos campos das bacias de Paraná e de Pelotas.
Royalties de Tiro e Sídon permanecem com São Paulo
Em março, quando foi apresentado o primeiro óleo extraído das áreas de Tiro e Sídon, o presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, comentou a possibilidade de reativar a unidade itajaiense, fechada em 2002, aumentando as possibilidades de expansão econômica para Itajaí e Santa Catarina.
– A reativação da unidade da Petrobras em Itajaí dependerá do volume de exploração na região. Se a atividade exploratória continuar crescendo, teremos a unidade de negócios aqui. Os testes em Tiro e Sídon serão definitivos – explicou, Gabrielli na ocasião.
Os testes de longa duração de Tiro e Sídon ocorrem em duas etapas de um ano cada. Na previsão inicial, a Petrobras esperava produzir 10 mil barris de petróleo por dia.
– Mas já estamos produzindo 17 mil barris por dia. Por esse motivo, para distribuir melhor a gestão das operações da UO da Bacia de Santos, a unidade do Sul será instalada – afirma o gerente geral da Bacia de Santos, José Luiz Marcusso.
Apesar de gerenciar as operações de exploração e produção, Santa Catarina não receberá os royalties pela exploração das jazidas de Tiro e Sídon, na Bacia de Santos. Pela atual demarcação, as áreas pertencem ao estado de São Paulo e formam um triângulo de 210 quilômetros cada lado com Itajaí e Ilha Comprida, no Litoral Sul paulista (mapa).

Fonte: Diário Catarinense/FERNANDO ARRUDA



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