RIO - O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Felix, afirmou que a segunda e terceira rodadas de partilha da produção, realizadas na última sexta-feira, 27, vão gerar uma arrecadação R$ 198 bilhões superior à esperada. Em palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele não informou, no entanto, se a arrecadação é exclusiva ao lucro óleo, que representa o ganho do governo com a produção em 30 anos de produção.
Número semelhante foi apresentado no evento pelo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone. Ele disse que a projeção era de arrecadação de R$ 400 bilhões, mas com o ágio médio superior a 200% sobre o lucro óleo, a arrecadação passará para R$ 600 bilhões.
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Em sua palestra, Felix informou ainda que nos próximos dias o governo vai fechar uma nova agenda de melhorias regulatórias para o crescimento do setor. Entre elas, citou o fim das discussões com a Petrobras sobre a cessão onerosa, para que o excedente seja leiloado. "A ANP deve se pronunciar nos próximos dias sobre a cessão onerosa", afirmou.
Ele informou também que o governo vai "enfrentar a discussão sobre o desenvolvimento do não convencional (folhelho) no Brasil". ONGs ambientais resistem a esse tipo de projeto e têm recorrido à Justiça para evitá-lo no País.
Fonte: Estadão