A futura produção de petróleo da área de Libra e da cessão onerosa, na Bacia de Santos, deve alcançar ao menos 1 milhão de barris ao dia em cada região, projetou nesta quarta-feira o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone.
Ele avaliou, em evento do setor no Rio de Janeiro, que a produção futura no país está praticamente equacionada com os leilões do pré-sal realizados até agora e o certame previsto para este ano.
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Mas defendeu que o Brasil tem que aprofundar a discussão sobre a produção de petróleo em terra, não convencional, e em outras fronteiras.
"Eu diria que a questão do offshore profundo, com grandes campos e nas imediações do pré-sal, é uma questão equacionada com os leilões. Os leilões do ano passado e deste ano também já indicam a retomada da produção em larga escala... o pré-sal com 80 poços produz 1,5 milhão", disse ele em um evento da Fundação Getulio Vargas.
"A gente tem campo no pré-sal produzindo 1 milhão de barris; Libra e a cessão onerosa vão produzir 1 milhão de barris, possivelmente", adicionou ele.
Em seguida, durante o evento, ele esclareceu que a projeção era de 1 milhão de barris para cada uma das áreas, e que essa perspectiva "conceitual" deve ser alcançada no médio e longo prazos.
O campo de Lula, no pré-sal, já produz atualmente cerca de 1 milhão de barris/dia. "Esse é o potencial, o campo de Lula hoje produz 1 milhão e você pode imaginar que os outros podem gerar também no longo prazo", frisou.
Fonte: Uol