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Lucro da Gerdau cresce 9% no segundo trimestre

O lucro líquido da Gerdau foi de R$ 549 milhões no segundo trimestre de 2012. Conforme destacou o diretor-presidente da empresa, André Gerdau Johannpeter, o resultado representa um crescimento de 9% sobre o segundo trimestre de 2011, que foi impactado pelo pagamento de dívidas. O executivo destacou, ainda, que a receita líquida da companhia evoluiu 11% no período e atingiu R$ 10 bilhões.

Com base nesses resultados, a Gerdau prevê o pagamento de R$ 153,2 milhões em dividendos para os acionistas da Gerdau S.A. (o equivalente a R$ 0,09 por ação) e de R$ 52,8 milhões para os investidores da Metalúrgica Gerdau S.A. (R$ 0,13 por ação). A remuneração -será feita no dia 23 de agosto.

Segundo Johannpeter, os números do segundo trimestre foram fortemente influenciados pela maior demanda por aços longos no mercado brasileiro. Como as margens no mercado interno são melhores, parte da produção nacional que era destinada à exportação foi redirecionada, o que fez com que as vendas no mercado interno correspondessem, no segundo trimestre, a 74% dos negócios fechados pela operação no País (1,4 milhões de toneladas entre abril e junho, um crescimento de 10% sobre o mesmo período do ano anterior). A partir do Brasil, a companhia exportou 500 mil toneladas, um volume 26% menor.

Os números globais mostram que a Gerdau teve no trimestre uma produção consolidada de aço de 5 milhões de toneladas - um volume estável quando comparado com o primeiro trimestre e, também, com o segundo trimestre de 2011. As vendas físicas consolidadas atingiram 4,8 milhões de toneladas, também sem alteração com relação aos períodos anteriores.

O vice-presidente-executivo e diretor de relações com investidores da empresa, Osvaldo Schirmer, destacou que, no segundo trimestre, as margens da empresa registraram o impacto do aumento significativo nos custos de matérias-primas, como minério de ferro, carvão mineral e sucata. “As margens brutas ficaram em 14% no segundo trimestre, frente a 16% no mesmo período de 2011, e a margem Ebitda foi de 12% contra 15% no ano passado. Mas em compensação, merece registro a franca recuperação alcançada no segundo trimestre de 2012 (frente ao primeiro). A margem bruta subiu de 12% para 14%, a margem Ebitda, de 11% para 12%, e a líquida cresceu de 4% para 6%”, ponderou.

Schirmer destacou, ainda, que a geração de caixa operacional (Ebitda) chegou a R$ 1,2 bilhão, uma queda de 5% quando comparado com o segundo trimestre do ano passado. Ainda assim, o número representa uma recuperação importante na comparação com o primeiro trimestre. Cresceu 23%.

Quanto à dívida líquida, o diretor de relações com investidores mostrou que o montante passou de R$ 9 bilhões em 31 de dezembro de 2011, para 11,7 bilhões no final de junho. Segundo ele, esse aumento de 29% é consequência da redução do caixa (de R$ 4,6 bilhões para R$ 3 bilhões) e do aumento da dívida bruta, que passou de R$ 13 bilhões para R$ 14,9 bilhões. “Também é verdade que nós usamos o caixa para fazer investimentos de capital - e tivemos forte demanda de investimentos de capital. Além disso, o câmbio afeta nosso endividamento externo. Cerca de 80% das nossas dívidas é em moeda estrangeira”, explicou.

Segundo o diretor-presidente, a Gerdau enfrenta o desafio de se manter em condições diferenciadas num cenário de aumento do custo de matéria-prima, de crise na Europa, de arrefecimento nas economias emergentes e de desindustrialização no Brasil. Para ele, embora o cenário global seja de volatilidade, a empresa deve seguir buscando melhores margens de lucro.

Investimentos no Brasil são voltados à indústria petroleira

Ao apresentar os números do segundo trimestre de 2012, o diretor presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter salientou a decisão de manter o plano de investimentos que prevê a aplicação de R$ 10,3 bilhões entre 2012 e 2016. Porém, disse ele, a empresa será mais seletiva na avaliação dos projetos e “flexível” no cronograma de desembolso.

A expectativa do executivo é de que, até o final do ano, entre em funcionamento o laminador de bobinas a quente da usina Açominas (em Minas Gerais). Esse é o primeiro equipamento desse tipo que a empresa instala no Brasil e terá a capacidade de produzir 770 mil toneladas por ano, que irão atender à indústria petrolífera, naval, da construção civil (construção metálica) e de máquinas e implementos. A Gerdau espera, ainda, as propostas de joint venture para dar continuidade aos investimentos que buscam a autossuficiência em minério de ferro.

Fonte: Jornal do Commercio/RS / Clarisse de Freitas






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