Depois de assinar mais um contrato com a Petrobras, a Lupatech informou ter alcançado uma carteira recorde de pedidos firmes ("backlog") de R$ 2,5 bilhões a ser realizada até 2017. Desse total, R$ 466 milhões serão convertidos em receitas nos próximos 12 meses, revelou ontem em fato relevante a companhia que opera nos segmentos de válvulas industriais, equipamentos e serviços para o setor de petróleo e gás. Em 31 de março a carteira era de R$ 808,3 milhões.
Segundo o diretor de relações com investidores da empresa, Thiago Alonso de Oliveira, o novo contrato com a estatal soma R$ 140 milhões e prevê o fornecimento de cabos de ancoragem para plataformas marítimas, fabricados na unidade industrial de São Leopoldo (RS), durante 18 meses. A expectativa é que as receitas começarão a ser geradas a partir deste semestre, com maior concentração no próximo ano, e não será necessário investir em expansão da fábrica ou contratação de mão de obra, garantiu o executivo.
Este foi o quinto anúncio feito pela Lupatech sobre contratos assinados para o fornecimento de equipamentos e serviços para a Petrobras neste ano, que já somam R$ 2,021 bilhões. Além disso, a empresa está acertando a contratação de outras operações decorrentes de concorrências vencidas para a venda de mais cabos de ancoragem e serviços para a estatal, informou Oliveira. O executivo não revelou o montante desses negócios.
O maior contrato da empresa com a Petrobras foi anunciado no início de junho, com valor de R$ 1,453 bilhão para a prestação de serviços e instalação de equipamentos para melhorar a produtividade de poços de petróleo submarinos, além do fretamento de duas plataformas semissubmersíveis. A Lupatech investirá US$ 100 milhões para equipar as plataformas, que serão operadas pela norueguesa Eide. Os serviços devem iniciar em cerca de dois anos e serão realizados até 2017.
Fonte: Valor Econômico/Sérgio Bueno, de Porto Alegre
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