O grande gargalo do setor de Tecnologia da Informação na área de petróleo é a carência no mercado brasileiro de profissionais qualificados. A afirmação é do O presidente da Assespro-RJ, Ilan Goldman, feita no seminário "Competitividade da cadeia de óleo e gás e o papel das TIC", realizado nessa segunda-feira na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Ele aproveitou a ocasião para ressaltar as oportunidades de negócios que o evento pode proporcionar. "Há uma carência de mão-de-obra qualificada em todo o país". Nós estamos fazendo um programa de capacitação no Brasil, pegando jovens e ensinando-os", comentou, acrescentando que o segmento de TIC é aberto e não teme a importação de profissionais, uma vez que o serviço pode ser feito pela Internet.
"O setor é aberto e, como em qualquer negócio globalizado, há pessoas de fora e de dentro. No caso de TI, você pode fazer tudo pela Internet. Então, não há nenhuma fronteira. Pode ser feito com pessoas de fora. Mas esse não é o problema. O problema é a falta de mão-de-obra qualificada".
Já o gerente de TI da Petrobras, José Carlos Fonseca, em sua rápida apresentação, frisou que as TICs chegaram atrasadas. No entanto, ressaltou ser essencial para trabalhar a competitividade da cadeia, visando sua capacitação. "A Petrobras precisa do desenvolvimento de fornecedores entre US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões/ano. No nosso plano estratégico de 2010, esse valor pulou para cerca de US$ 42 bilhões/ano. E isso abre um leque gigantesco para toda a cadeia, incluindo os fornecedores", comentou, acrescentando que a área de TI apresenta grande dificuldade de mapeamento e que a estatal vai precisar das TICs para chegar a uma proposta de como fazer esse serviço.
O sócio-diretor da Acol Consultoria & Sistemas, Sérgio Finocketi Pinna, fez questão de ressaltar que a empresa visa suprir a indústria petrolífera com pacotes de serviços que atendam todas as necessidades do setor. A empresa, segundo ele, oferece serviços de desenvolvimento de sistemas sob medida. "São necessidades específicas das empresas que elas não vão encontrar sempre no mercado pacotes prontos que atendam suas necessidades. Então, elas (empresas) precisam de empresas que entendam suas necessidades e desenvolvam pacotes sob medidas para seus negócios".
A empresa, segundo ele, que atua há 25 anos no mercado, iniciou, em 2009, um trabalho de reunir empresas de pequeno e médio porte na busca de complementar serviços e soluções para a cadeia de óleo e gás.
Fonte: Monitor Mercantil
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