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Petrobras terá que investir R$ 1 bi a mais no campo Marlim Sul, decide ANP

A Petrobras já tem garantida participação de 30% no consórcio vencedor do leilão, segundo a lei que instituiu o regime de partilha no país.

O depósito indica que a estatal quer aumentar essa fatia, apurou a Folha.

Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura Adriano Pires, a tendência é que a Petrobras fique com entre 50% e 60% do campo de Libra, para sustentar o discurso do governo "de que o petróleo ainda é nosso".

A tendência é que a Petrobras feche consórcio com empresas chinesas. A dúvida é se irá com Cnooc, CNPC, Repsol/Sinopec (consórcio que já atua no Brasil) ou com as três. Com o caixa apertado, a estatal brasileira teria sua parte coberta pelas capitalizadas empresas chinesas, e pagaria em petróleo.

"Dessa maneira o governo consegue o caixa que precisa para fechar o ano e ainda rebate as acusações de privatizar o pré-sal", afirma Pires.

Onze empresas já haviam pago a taxa de participação no leilão, de R$ 2 milhões, porém apenas nove apresentaram garantias anteontem, último passo antes do leilão.

Segundo o diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo) Hélder Queiroz, a ausência do depósito por parte de duas empresas não quer dizer que elas desistiram da disputa. Ele espera a formação de dois a três consórcios -já o governo trabalha com uma margem de um a quatro.

Queiroz afirmou que as empresas que não depositaram garantias foram classificadas como operadoras classe B, que não possuem experiência em águas profundas.

Estão nessa categoria a portuguesa Petrogal, a hispano-chinesa Repsol/Sinopec, a colombiana Ecopetrol e a japonesa Mitsui.

O consórcio que vencer o leilão terá que depositar na conta do governo em novembro R$ 15 bilhões, referentes ao bônus de assinatura. Esses recursos ajudariam o governo a fechar o ano dentro da meta do superavit. Petroleiros e outros movimentos sindicais prometem uma batalha jurídica contra o leilão de Libra, cuja venda é considerada por eles uma traição por parte da
presidente Dilma Rousseff.

Na campanha de 2010, ela prometeu não privatizar o pré-sal, argumentam, e agora cobram que cancele o leilão.

Fonte: Folha de São Paulo/DENISE LUNA DO RIO






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