Receba notícias em seu email

MSC

MF justifica por que não aceitou estaleiro

Estaleiro no Titanzinho: para PMF, o número de empregos seria pequeno se comparado a investimento
Agora, longe de Fortaleza, o presidente da PJMR, Paulo Haddad, aponta o local do Promar Ceará, amanhã
Na iminência do prazo final para a assinatura do contrato que firmará a localização do Estaleiro Promar, a se encerrar amanhã, a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) veio a público, por meio de comunicado oficial, e explicou as razões pelas quais o projeto não foi aceito na Capital. Conforme o anúncio publicitário, de acordo com o estudos realizados por técnicos da Prefeitura, a Cidade sofreria fortes impactos ambientais, sociais e urbanísticos, caso viesse a abrigar o equipamento, que se instalaria em uma área de 1 milhão de metros quadrados.
Ainda segundo a análise, o lado financeiro também desfavorece um estaleiro na orla da Capital. "As alternativas de Fortaleza se mostram menos viáveis (financeiramente) em razão dos valores investidos em dragagem, aterro e entroncamento. Já nas opções Pecém e Camocim, esses valores seriam menores, pois o estudo aponta a instalação do estaleiro, em sua maior parte, dentro do continente, tornando mais econômico o empreendimento", justifica o comunicado. A Prefeitura minimiza os 1.200 empregos diretos que seriam criados com a chegada do equipamento, considerando que "a quantidade de vagas é pequena se comparada ao tamanho do investimento".
Sem preocupação
A indefinição de um local para abrigar o estaleiro Promar, mesmo com o término do prazo tão próximo, não preocupa o presidente da empresa investidora PJMR, Paulo Haddad. Segundo ele, amanhã, certamente, haverá uma definição.
O executivo ratificou a procura de outros estados interessados em atrair o projeto. Um dos novos rumos, como informou, o Diário do Nordeste no último dia 21, pode ser Pernambuco, que já detém o grandioso Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca. Mas Haddad também recebeu proposta da Bahia.
Sobre as justificativas utilizadas para barrar o empreendimento na Capital, Haddad não polemizou: "A gente respeita o entendimento da Prefeitura". Os gastos excessivos que seriam proporcionados com a fixação do equipamento são confirmados pelo empresário. "No projeto original, não ficaria mais caro, mas com as alterações exigidas pela Prefeitura, realmente, seria preciso um investimento maior para que o Titanzinho sediasse o estaleiro". Haddad afirma, ainda, que a área da qual o estaleiro precisaria não possuía compatibilidade com o tamanho da orla fortalezense.
Mais vagas
Quanto à geração de emprego, Haddad lembrou que seriam 1.500 vagas, 300 a mais do que as anunciadas pelo comunicado da PMF. Ainda assim, ele afirma que o número ficou aquém do desejado pela Prefeitura.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)






PUBLICIDADE




   Zmax Group    Antaq    Antaq
       

NN Logística

 

 

Anuncie na Portos e Navios

 

  Pesa   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira