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Ministério dos Transportes abre sindicância para apurar denúncias

De Brasília - O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, anunciou na sexta-feira a abertura de uma sindicância interna e o afastamento de todos os envolvidos na denúncia de fraudes em licitações praticadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) do Ceará. Além disso, ordenou que os procuradores do Dnit em Brasília viajassem imediatamente para o Ceará para acompanhar as investigações e comunicou o ocorrido à Advocacia-Geral da União (AGU).

Apesar das providências, a assessoria do ministério afirmou que o episódio não tem qualquer envolvimento com a gestão anterior do senador e candidato ao governo do Amazonas, Alfredo Nascimento (PR), que está em plena campanha. Em relação às auditorias e denúncias de superfaturamento levantadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), tanto em Goiás quanto no Nordeste, fontes do ministério confirmaram que existem um embate constante entre os dois órgãos, já que o "TCU primeiro denuncia e depois investiga".

Quanto ao superfaturamento nas obras da Transnordestina, a assessoria da Valec afirmou que tentou negociar a redução de valores com a construtora Norberto Odebrecht, mas que não obteve êxito. Segundo assessores da estatal, a construtora afirmou que não tinha mais interesse em concluir as obras no trecho que liga Aguiarnópolis a Palmas, em Tocantins, e que, por isso, ficou acertada a convocação da segunda colocada na licitação, a SPA Engenharia, para finalizar a ligação ferroviária entre as cidades.

Sobre a ineficiência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi deixou uma recomendação para que a empresa encaminhasse relatórios constantes ao TCU com as providências tomadas para sanar os problemas levantados pela auditoria. O primeiro relatório foi encaminhado ao tribunal na quarta-feira, apresentando um cronograma de ações para que a armazenagem de grãos seja mais eficiente.

Um ministro ouvido pelo Valor afirmou que "nenhum governo está isento de ter problemas". Para esse auxiliar direto do presidente, contudo, a crise mais grave deixada por um antecessor foi, de fato, o problema dos Correios. "Prova disso é que o governo agiu de maneira pontual e demitiu Custódio [Carlos Henrique Custódio, ex-presidente da estatal]". A troca na direção dos Correios seria realizada antes da desincompatibilização de Hélio Costa, mas houve um temor de que isso atrapalhasse a aliança PT-PMDB em Minas Gerais. Sem Hélio Costa, a troca de Custódio por David José de Mattos foi feita para evitar problemas para a campanha de Dilma Rousseff.
(Fonte: Valor Econômico/PTL)



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