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O desafio da indústria naval de virar gigante

PROMEF // Brasil pode alcançar os competitivos asiáticos em um prazo de até cinco anos
Niterói - A indústria naval e offshore brasileira pode alcançar a asiática num prazo de cinco anos. Hoje, o país detém a quarta maior carteira de petroleiros e gaseiros com 49 encomendas, atrás da Coreia do Sul (650), China (450) e Japão (240). O desafio é tornar a indústria verde e amarela tão competitiva quanto a desses grandes players mundiais e o maior indutor desse processo é o Programa de Expansão e Modernização da Frota (Promef) da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Ontem, foi lançado o segundo navio do programa em um mês e meio. Depois do João Candido, lançado em Pernambuco no dia 7 de maio, agora foi a vez do Celso Furtado.
"Não há indústria que possa sobreviver se não for competitiva, se não for moderna, mas o tamanho do desafio é o da oportunidade. O Brasil hoje é a quarta carteira de encomendas de petroleiros e gaseiros e tenho certeza que dentro dos próximos cinco anos a indústria naval brasileira será tão competitiva quanto a da Coreia do Sul", discursou ontem o ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, ao participar do lançamento ao mar do Celso Furtado, construído pelo Estaleiro Mauá. Ele representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia.
Segundo Brito, a Petrobras é a responsável pela inserção do Brasil nesta indústria de classe mundial e isso só aconteceu por uma decisão estratégica do presidente Lula, que disse não à importação de navios. O Promef foi criado em 2003 e, das 49 embarcações previstas nas duas etapas do programa, 46 já foram licitadas e 38 contratadas. O Estaleiro Atlântico Sul, em operação em Suape, está construindo 22 desses navios, sendo 14 do tipo Suezmax e oito Aframax.
As perspectivas de demanda futura são ainda melhores. Segundo o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, ainda não há previsão de lançamento da terceira etapa do Promef, mas ele acredita que mais navios serão encomendados pela Petrobras em breve por causa da entrada em produção dos campos do pré-sal, o que praticamente dobrará aprodução brasileira de petróleo e gás, pulando dos atuais 2,7 milhões para 5,3 milhões de barris de óleo equivalente/dia em 2020.

Fonte: Diário de Pernambuco/Micheline Batista






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