De São Paulo - A CSN ainda trabalha com a meta traçada pelo presidente Benjamin Steinbruch de realizar a aguardada abertura de capital da mina de Casa de Pedra até julho. No entanto, o diretor financeiro do grupo, Paulo Penido, assinalou na sexta-feira que a companhia não fará a operação em meio a uma crise no mercado financeiro internacional.
"O bom senso sempre prevalece", afirmou. "É uma questão de esperar o momento certo."
Durante teleconferência com a imprensa, Penido disse que o plano da oferta pública inicial de ações evolui dentro do cronograma planejado e já está na fase dos arranjos finais.
Apesar das preocupações com a crise fiscal na Europa, que já derrubaram o Ibovespa em quase 7% neste mês, Penido ponderou que o investidor olhará os bons fundamentos do grupo e a pujança do mercado de minério, fatores que tornam a abertura de capital atraente mesmo diante de pressões externas.
O capital obtido com a Casa de Pedra vai dar suporte ao plano da CSN de investir R$ 34 bilhões até 2016. Entre os projetos de expansão da CSN estão investimentos no segmento de aços longos, mercado em que a companhia quer ter uma participação de 20%.
Fonte: Valor Econômico
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