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OSX firma acordo de US$1,5 bi com OGX por rescisão de contratos

Um funcionário inspeciona a FPSO OSX-1, a primeira unidade flutuante de produção e armazenamento (FPSOs) da frota da OSX, no porto do Rio de Janeiro. A OSX Brasil, empresa de construção naval do grupo EBX, de Eike Batista, informou na noite de quarta-feira que firmou acordo com o grupo OGX, pelo qual obteve reconhecimento de valores pleiteados pela rescisão de contratos de afretamento e de operações das FPSOs OSX-1 e OSX-2 e rescisão do arrendamento da plataforma WHP 2, no valor de 1,5 bilhão de dólares. 17/11/2011 REUTERS/Sergio Moraes
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SÃO PAULO, 26 Dez- A OSX Brasil, empresa de construção naval do grupo EBX, de Eike Batista, informou na noite de quarta-feira que firmou acordo com o grupo OGX, pelo qual obteve reconhecimento de valores pleiteados pela rescisão de contratos de afretamento e de operações das unidades flutuantes de produção e armazenamento (FPSOs) OSX-1 e OSX-2 e rescisão do arrendamento da plataforma WHP 2, no valor de 1,5 bilhão de dólares.

O crédito reconhecido terá o mesmo tratamento dos demais credores quirografários do Grupo OGX e serão convertidos em ações de emissão de OGX, informou a empresa por meio de fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Caso a operação seja implementada nos moldes atuais, a OSX passará a deter aproximadamente 7 por cento do capital social da companhia reestruturada.

Do montante de 1,5 bilhão de dólares aprovado, 414 milhões de dólares são referentes à rescisão do contrato de afretamento e de operações do FPSO OSX-1; 557,3 milhões de dólares são referentes à rescisão do contrato de afretamento e de operações do FPSO OSX-2; e 528,6 milhões correspondem à rescisão do arrendamento da plataforma WHP 2.

A companhia informou que os valores foram calculados de acordo com os respectivos contratos e refletem, no caso dos FPSOs, o valor da dívida de tais ativos, acrescido de perdas, custos e despesas incorridos pela OSX. No caso da WHP 2, incluem custos, despesas e penalidades pagas ou incorridas pela OSX.

"Além do reconhecimento do crédito da OSX, o acordo é essencial para a continuidade das suas atividades, na medida que seu maior cliente OGX procura restabelecer suas condições financeiras, de forma a cumprir suas obrigações com a OSX", informou a OSX no fato relevante.

A empresa irmã da OSX, a Óleo e Gás Participações, ex-OGX, também de Eike Batista, em recuperação judicial conseguiu fechar acordo com detentores de 3,8 bilhões de dólares em bônus da companhia na noite do dia 24.

Mas a operação depende ainda de acordo entre os detentores m bônus da OSX. Se o acordo for implementado na íntegra, uase metade da dívida da companhia, incluindo o dinheiro devido à OSX, será convertida em ações, informou a OGX na ocasião.

Um grupo de credores que detém 95 por cento da dívida da OSX com vencimento em 2015 poderá dispensar o pagamento dos juros dos títulos com algumas condições, segundo duas fontes ouvidas recentemente pela Reuters.

 (Fonte: Reuters/Natalia Gómez e Fabíola Gomes)






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