Com participação de 40% no bloco que irá explorar o Campo de Libra, que tem capacidade de produção de até 12 bilhões de barris, a Petrobras vê como positiva a parceria formada para o consórcio. Em nota, a estatal destaca que a parceria entre as empresas vai garantir maior solidez ao processo de exploração.
"A companhia considera que a integração das habilidades e experiência dos consorciados em Libra, em especial Shell e Total, que por sua ampla atividade internacional em águas profundas e pela grande experiência em gerenciamento e implantação de megaprojetos na área de energia, virão contribuir de forma significativa para a obtenção de resultados mais eficiente", diz a Petrobras, que ressalta que a presença das estatais chinesas no grupo ajudou deixar o consórcio "forte e atuante".
O contrato de exploração que deverá ser assinado em um mês estabelece que a fase exploratória do bloco terá duração de quatro anos. Nesse período, o consórcio deverá realizar as atividades do programa exploratório mínimo, que prevê estudos sísmicos 3D em toda a área do bloco, a perfuração de dois poços exploratórios e a realização de um teste de longa duração.
Sobre o andamento dos trabalhos em Libra, a Petrobras informou que estimativas sobre volume de óleo recuperável, custos, investimentos e cronograma dos sistemas de produção do bloco serão divulgados à medida que a evolução do programa exploratório mínimo se desenvolva - processo que deve acontecer em, no máximo, 120 dias.
Fonte: Brasil Econômico/Bruno Dutra
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