A Petrobras apresentou nesta quinta-feira (12/11/2015) à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a Declaração de Comercialidade da acumulação de petróleo localizada na porção noroeste do Plano de Avaliação da Descoberta (PAD) de Júpiter – Bloco BM-S-24, no pré-sal da Bacia de Santos.
Na declaração encaminhada a ANP, o consórcio formado pela Petrobras (80%) em parceria com a Petrogal Brasil S.A. (20%) sugeriu que o novo campo seja denominado Sépia Leste. O volume recuperável total estimado para este campo é de 130 milhões de barris de óleo equivalente (boe).
O campo Sépia Leste está localizado a 250 km da costa do estado do Rio de Janeiro e em profundidade d’água de 2.165 metros. Durante a atividade exploratória foi constatada a extensão da acumulação do campo de Sépia (Cessão Onerosa) para a área de Sépia Leste, caracterizando uma mesma jazida de petróleo.
O campo de Sépia foi declarado comercialmente viável pela Petrobras em setembro de 2014 e apresenta reservatórios de excelentes características de porosidade e permeabilidade, com óleo de boa qualidade (26º API).
Atualmente o consórcio do BM-S-24 e a Petrobras (operadora do Campo de Sépia) discutem a unitização da jazida composta pelos campos de Sépia e de Sépia Leste, por meio de um Acordo de Individualização da Produção (AIP). O processo de unitização consiste na viabilização, por um projeto único, do desenvolvimento e da produção de uma jazida que se estende por áreas de concessão pertencentes a concessionários diferentes.
Tratando-se de uma única jazida, a produção do Campo de Sépia Leste será feita pelo mesmo sistema a ser utilizado no Campo de Sépia, que entrará em operação em 2019.
O consórcio do BM-S-24 tem até fevereiro de 2016 para concluir a avaliação da descoberta do restante da área que compõe o PAD de Júpiter.
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