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Petrobras deposita garantias para dar lances em leilão do pré-sal

A revisão do plano de desenvolvimento do campo já foi finalizada e deve ser aprovada em reunião da diretoria da agência prevista para ontem, segundo apurou a Folha.

O documento, debatido entre a ANP e a estatal nos últimos três meses, listará medidas para aumentar a produção do campo, cuja operação, na avaliação de técnicos, vem sendo negligenciada.

O novo plano prevê que a Petrobras faça pelo menos dez poços em Marlim Sul, sendo três ainda neste ano. Hoje há cerca de 40.

A agência demandará ainda que a estatal mantenha todas as plataformas que operam no campo -a companhia pretendia retirar uma delas.

Na bacia de Campos, Marlim Sul começou a ser explorado em 1994 e é o maior campo produtor de petróleo do país, com 15% da produção diária da Petrobras no Brasil.

O campo recebeu, em agosto de 2011, o reforço de uma nova plataforma com capacidade para produzir 100 mil barris de petróleo por dia. Mas, desde então, só aumentou a extração em cerca de 50 mil barris, para os atuais 290 mil barris diários. Além disso, vem enfrentando declínio na produção neste ano.

É comum que, em campos mais antigos, a produção de petróleo diminua, uma vez que a geração de água durante o processo de extração cresce. Na avaliação da ANP, contudo, há perda excessiva de produção em Marlim Sul.

As novas exigências fazem parte de um movimento mais amplo da agência, que se preocupa com a operação da estatal na bacia de Campos.

A avaliação é que, nos últimos anos, a Petrobras focou esforços no desenvolvimento do pré-sal em detrimento dessa área, de onde vêm 82% da produção nacional.

A perda de eficiência fez com que a Petrobras amargasse queda em sua produção média diária pelo segundo ano consecutivo.

A revisão de Marlim Sul é a segunda de 11 previstas pela ANP em campos operados pela estatal. Em janeiro, foi aprovado o programa de Roncador. O próximo deve ser Marlim, que baixou de 600 mil barris por dia para 170 mil. A Petrobras não se manifestou até a conclusão da edição.

Fonte: Folha de São Paulo/RENATA AGOSTINI/DIMMI AMORA DE BRASÍLIA






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