O rumor é de que os dois últimos colocados na licitação - o estaleiro EISA e o consórcio formado entre a Andrade Gutierrez e o estaleiro Mauá - teriam sido desclassificados por preços excessivos
RIO - O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, confirmou que a estatal desclassificou dois concorrentes no processo de licitação para a contratação de 28 sondas de perfuração de áreas exploratórias de petróleo de mais de 3 mil metros de profundidade. O rumor é de que os dois últimos colocados na licitação - o estaleiro EISA e o consórcio formado entre a Andrade Gutierrez e o estaleiro Mauá - teriam sido desclassificados por preços excessivos.
Cinco grupos estão ainda no páreo mas, segundo fontes, o consórcio formado por Alusa-Galvão também estaria sob o risco de ser desqualificado por questões técnicas.
Gabrielli não confirmou a informação e disse que a empresa "teoricamente" só negocia com o primeiro colocado para tentar reduzir o preço. A licitação para até 28 sondas foi dividida em quatro pacotes de sete unidades cada. A Petrobrás tem a opção de contratar um ou quatro pacotes.
As propostas que estão no páreo são do consórcio Odebrecht-OAS-UTC, com uma oferta de US$ 5,31 bilhões; Jurong Shipyard, US$ 5,18 bilhões; Keppel Fels, US$$ 5,17 bilhões; Alusa-Galvão, US$$ 4,68 bilhões; e Estaleiro Atlântico Sul, US$ 4,65 bilhões.
Indagado sobre as outras duas licitações para a contratação de duas sondas e afretamento de mais quatro unidades, Gabrielli também confirmou que pode vir a ser cancelado o processo de afretamento por conta de preços excessivos. "Todas as possibilidades são analisadas. Contratar tudo, cancelar uma, cancelar parte delas. Tudo é possível", disse.
O executivo também afirmou que em caso de cancelamento, não há "pânico" porque a empresa está hoje com 14 unidades de perfuração operando e tem mais 20 unidades para chegar até 2012. "Há uma certa folga para realizarmos um novo processo de contratação de sondas se este for o caso", afirmou.
Fonte: Agência Estado/Kelly Lima
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