RIO – Preços considerados excessivos cortaram dois estaleiros candidatos à licitação para construir as 28 sondas de perfuração da Petrobras. Segundo o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, a empresa está com “folga” nos prazos e não vê problemas em realizar novos processos de contratação se isso for necessário.
A Petrobras possui hoje 14 sondas operando em grandes profundidades e tem contratadas mais 20 unidades que chegam no Brasil até 2012. “Todas as possibilidades são analisadas. Contratar tudo, cancelar uma, cancelar parte delas. Tudo é possível”, disse o executivo.
Os dois desclassificados – o estaleiro EISA e o consórcio formado entre a Andrade Gutierrez e o estaleiro Mauá – apresentaram propostas respectivamente de US$ 5,49 bilhões e US$ 5,77 bilhões.
As propostas ainda no páreo são do consórcio Odebrecht-OAS-UTC, com oferta de US$ 5,31 bilhões, Jurong Shipyard, US$ 5,18 bilhões, Keppel Fels, US$ 5,17 bilhões, Alusa-Galvão, US$ 4,68 bilhões, e Estaleiro Atlântico Sul, US$ 4,65 bilhões, que já está produzindo navios para a Petrobras no Complexo Industrial e Portuário de Suape.
A Petrobras realiza três processos simultâneos. O maior deles prevê a contratação de 28 unidades divididas em quatro pacotes de sete cada um. A segunda licitação prevê a construção de quatro sondas que seriam afretadas pela Petrobras. A terceira licitação é para a contratação de duas unidades, com prazo de entrega de 40 meses (oito meses a menos do que o pacote de 28 sondas).
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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