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Petrobras deve construir porto para o Comperj

RIO - A Petrobras vai construir um porto para receber os equipamentos de grande porte que serão destinados ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O contrato com a prefeitura deve ser assinado nos próximos dias. De acordo com o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que participa hoje da abertura do Congresso Rio Oil & Gas, no Rio de Janeiro, é provável que, posteriormente, os governos do Estado e do município ampliem o local para receber novos serviços.

O porto, em São Gonçalo, deverá receber dragagem de 8,5 metros de profundidade e uma retroárea para receber os equipamentos. A Petrobras vai construir ainda uma estrada ligando o local ao Comperj. "Isso nós vamos fazer porque nós precisamos fazer, mas, obviamente, o Estado do Rio e a prefeitura têm interesse em ampliar essa área porque é bastante bem posicionada", disse Costa

Segundo o diretor, em uma possível ampliação, poderão ser feitas áreas de apoio offshore, áreas de construção de módulos e de construção de embarcação. No entanto, o trabalho será da prefeitura, frisou ele.

O Comperj está planejado para entrar em operação no final de 2012. Até agora, 90% da terraplanagem já foi concluída. A Petrobras assinou a maior parte dos grandes contratos voltados para as áreas de destilação, coqueamento retardado e hidrocraqueamento catalítico (HCC).

Na última sexta-feira, a empresa assinou com a Queiroz Galvão e a Galvão um contrato de R$ 947 milhões para o hidrotratamento (HDT). De acordo com Costa, as obras desses empreendimentos já começaram e estão no estágio de cravamento de estacas para dar início à montagem do canteiro.

O diretor de Abastecimento disse ainda que a Petrobras já recebeu as propostas para a criação da Empresa Brasileira de Navegação (EBN). Foram convidadas 40 empresas para participar da licitação. A companhia vai afretar 20 navios por 15 anos entre Aframax, Panamax e gaseiros. A expectativa é de que os preços sejam definidos dentro de um mês.

Segundo Costa, a construção dos navios, que será realizada necessariamente no Brasil, deve levar à abertura de novos estaleiros no país. As unidades deverão ser entregues entre 2014 e 2016.

Em relação à área de refino, o diretor informou ter iniciado a mobilização para realizar a terraplanagem da refinaria do Maranhão, que terá capacidade para 300 mil barris na primeira fase e mais 300 mil na segunda. A expectativa é de que os equipamentos já estejam trabalhando dentro de 30 a 45 dias.

(Valor Econômico/(Juliana Ennes )






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