SÃO PAULO - A Petrobras prevê iniciar a operação da plataforma do campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, na segunda quinzena de outubro deste ano. "Além de escoar o gás do campo de Mexilhão, a plataforma funcionará com um hub, escoando o gás dos campos de Uruguá e Tambaú e do projeto piloto de Tupi", afirmou o gerente de exploração de gás natural da Bacia de Santos da Petrobras, Márcio Naumann, que participou hoje de evento sobre cogeração em São Paulo.
Hoje, a produção de gás da Bacia de Santos gira em torno de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia, por meio dos campos de Merluza e Lagosta. Além disso, já está em operação a plataforma dos campos de Uruguá e Tambaú, mas que ainda queimam o gás produzido porque o sistema de escoamento não está concluído. Em outubro, a Petrobras também prevê colocar em operação a plataforma do projeto piloto de Tupi, o FPSO Angra dos Reis.
"Com isso, a capacidade de produção de gás natural da Bacia de Santos chegará a 22 milhões de metros cúbicos por dia", afirmou. De acordo com Naumann, o gargalo para chegar essa produção ao mercado é o sistema de escoamento. "A expectativa é de que o gasoduto Caraguatatuba (SP) - Taubaté (SP), o Gastau, seja concluído até o final deste ano", acrescentou. A empresa deve colocar em operação também este ano a unidade de tratamento de gás de Caraguatatuba.
Até 2013, a Petrobras deve colocar em operação outros três sistemas de produção: o FPSO Cidade de Itajaí, nos campos de Tiro e Sídon; o FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Guará; e o FPSO Cidade de Paraty, que será o projeto piloto de Tupi Nordeste. "Entre 2014 e 2017, serão mais oito sistemas de produção no pré-sal, com capacidade de produzir 150 mil barris por dia e 5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural", revelou o executivo.
Fonte: Agencia Estado/WELLINGTON BAHNEMANN
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