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Petrobras diz começar a recuperar fatia no mercado de combustíveis

A Petrobras já notou resultados iniciais da sua política de preços de combustíveis com divulgação diária, disse a gerente-executiva de relações com investidores da estatal, Isabela Rocha. Segundo ela, a companhia recuperou participação no mercado nacional entre janeiro e fevereiro deste ano.

No ano passado, a Petrobras perdeu participação, mas o aumento do preço internacional do petróleo fez com que a companhia aumentasse as exportações da commodity. “Nós reduzimos o fator de utilização das refinarias e exportamos mais petróleo, isso mais que compensou a perda de mercado”, afirmou.


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Embora financeiramente isso tenha permitido a maximização do resultado da companhia, a Petrobras não pretende ter um fator de utilização das refinarias abaixo de 80% “de forma recorrente”. “Somos conscientes de que estávamos praticando prêmio alto no passado. Queremos buscar um ponto ótimo entre o preço e atendimento ao mercado”, disse.

Parcerias

Ao participar de evento com investidores e analistas promovido pela Apimec em São Paulo, a gerente informou também que a Petrobras está próxima de abrir as oportunidades de parcerias no setor de refino de combustíveis.Ela lembrou que não é simples elaborar o modelo dessa  parceria, uma vez que a Petrobras pretende continuar atuando na área como uma companhia integrada.

“Como os investidores terão a confiança de que vão entrar no mercado brasileiro de refino sem serem submetidos a um controle de preços novamente?”, questionou Isabela. Segundo ela, o desafio da companhia é elaborar um modelo que dê confiança aos investidores de  acesso ao mercado de combustíveis sem a intervenção do governo.

“Já evoluímos bastante nessas conversas, temos um modelo de negócios que pretendemos lançar, mas ainda não foi aprovado”, disse ela. Para a gerente, a entrada de investidores estrangeiros na área de refino vai ajudar a Petrobras a ser mais competitiva e eficiente na área.

Produção

Sobre o atraso na entrada em operação de algumas plataformas do tipo FPSO (unidades flutuantes para produção, armazenagem e transferência de petróleo e gás), a gerente disse que a companhia não prevê alterar projeções. Segundo a gerente, a P-67 teve um leve atraso na sua produção na China, mas deve entrar em operação ao fim do primeiro ou início do segundo semestre deste ano.

Outras plataformas, como a P-68 e P-69, estão mantidas no planejamento de 2018, ainda que a P-68 esteja mais atrasada. A projeção da companhia é a entrada de 19 novos sistemas de produção até 2022, sendo oito neste ano.

Acordo

Durante a reunião, a gerente-executiva afirmou também que o acordo firmado entre a Petrobras e investidores para encerrar uma ação coletiva movida contra a companhia na Justiça dos Estados Unidos tirou um “risco muito grande” da companhia, disse.

Isabela lembrou que o endividamento da companhia medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda teria sido de 3,2 vezes ao fim de 2017, não fosse o provisionamento de mais de R$ 10 bilhões para o pagamento da indenização. Com isso, a alavancagem ficou em 3,67 vezes.

Não há diretores da Petrobras presentes no evento, que ocorre em um auditório lotado da sede paulista da companhia.

Fonte: Valor






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