A Petrobras e seus parceiros do consórcio BM-S-9 iniciaram nesta segunda-feira (19/12) a produção de petróleo e gás natural do campo de Lapa, no pré-sal da Bacia de Santos, por meio do FPSO Cidade de Caraguatatuba.
Essa é a terceira unidade a entrar em operação este ano no pré-sal e o 11º grande sistema definitivo operando nessa camada. Além disso, Lapa é o terceiro campo do pré-sal da Bacia de Santos a entrar em produção, depois de Lula e Sapinhoá.
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Localizado a aproximadamente 270 km da costa do estado de São Paulo, em profundidade de água de 2.140 metros, o navio-plataforma tem capacidade para processar diariamente 100 mil barris de petróleo, comprimir 5 milhões de m3 de gás e está interligado ao campo de Lapa por meio do poço produtor 7-LPA-1D.
O campo de Lapa está localizado na concessão BM-S-9 operada pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil – companhia subsidiária da Royal Dutch Shell plc (30%) – e a Repsol Sinopec Brasil (25%).
Resultados expressivos no pré-sal
O início da produção do campo de Lapa acontece em um momento de resultados expressivos no pré-sal. A produção de petróleo operada pela Petrobras nessa fronteira já supera 1,2 milhão de barris por dia e, em novembro, a companhia atingiu a marca histórica de 1 bilhão de barris de petróleo produzidos no pré-sal. Este fato foi possível com a entrada de dez grandes sistemas de produção em apenas seis anos. São eles: Piloto de Lula (FPSO Cidade de Angra dos Reis), Piloto de Sapinhoá (FPSO Cidade de São Paulo), Piloto de Lula Nordeste (FPSO Cidade de Paraty), Lula/Área de Iracema Sul (FPSO Cidade de Mangaratiba), Sapinhoá Norte (FPSO Cidade de Ilhabela), Lula/Área de Iracema Norte (FPSO Cidade de Itaguaí), Lula Alto (FPSO Cidade de Maricá), Lula Central (FPSO Cidade de Saquarema), assim como o FPSO Cidade de Anchieta e a P-58, ambos no Parque das Baleias.
Também contribuíram para esse recorde de produção, os poços do pré-sal que foram interligados a sistemas de produção já existentes na Bacia de Campos.