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Petrobras manterá política de preços

A política de preços aplicada pela Petrobras no país voltou a ser defendida ontem por um executivo da estatal. Desta vez, o diretor financeiro e de relações com investidores, Almir Barbassa, foi quem garantiu, em meio a fortes altas do petróleo provocadas pelos conflitos no Oriente Médio, que o lucro líquido da companhia no longo prazo não se altera devido aos preços adotados pela petroleira.

Em vez de seguir constantemente a volatilidade das cotações do barril do petróleo, a estatal adota uma política de alterar os preços dos principais derivados no país apenas quando considera que as cotações atingiram um novo patamar.

Para o executivo, além de um lucro líquido inalterado no longo prazo, o método da Petrobras evita grandes volatilidades para seus clientes e ainda garante à estatal um fluxo de caixa mais estável que o de suas concorrentes, que adotam a volatilidade internacional na hora de definir os preços dos derivados.

"A política da Petrobras de não transferir para o mercado a volatilidade funciona como hedge e contribui para a manutenção do nosso fluxo de caixa", ressaltou Barbassa, que participou de reunião com investidores da Apimec-Rio, na sede da empresa.

O executivo assegurou que, no longo prazo, a Petrobras realiza o mesmo lucro líquido que realizaria caso alinhasse os preços internos dos derivados à volatilidade do mercado internacional de petróleo. "Isso não seria bom para o consumidor, para o fluxo de caixa e não mudaria o resultado da companhia", disse.

Recentemente, a estatal tem recebido críticas por não elevar os preços internos dos principais derivados, em um momento em que os preços do barril do petróleo superaram os US$ 110 devido às tensões vividas em países do Oriente Médio.

"Estamos com a expectativa de que a solução (para os conflitos no Oriente Médio) se encaminhe no curto prazo e que as instalações de petróleo não sejam afetadas", destacou Barbassa.

O diretor minimizou ainda a interrupção do Teste de Longa Duração (TLD) de Guará, na bacia de Santos. Para o executivo, ainda faltam detalhes sobre o rompimento da tubulação entre o poço e a plataforma, mas ele afirmou que esse tipo de problema "são coisas que acontecem".

"O carro em que a gente anda às vezes estraga. Estamos falando de um equipamento que está a 2.200 metros da plataforma, em um cano até o fundo do mar", disse Barbassa. "O importante é que não houve derramamento de óleo e, desse ponto de vista, está tudo sob controle", acrescentou o diretor da Petrobras.

Em comunicado ao mercado, a estatal informou que a produção em Guará estava parada desde domingo para manutenção na plataforma, mas que na terça-feira a tubulação que interliga a plataforma ao poço rompeu, sem prejuízo ao meio ambiente. "A razão certamente está sendo analisada e, possivelmente, ninguém ainda saiba certamente", disse o diretor.

O TLD de Guará começou no fim do ano passado. Durante o TLD de Tupi - rebatizado recentemente de Lula e que desde o fim de 2010 está na fase de projeto piloto, com produção maior que no TLD - também houve uma interrupção, devido a problemas com equipamentos.

Fonte: Valor Econômico/Rafael Rosas | Do Rio


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