A presidente Petrobrás, Maria das Graças Foster, participou nesta terça-feira (21) do lançamento do Polo Naval do Jacuí, no palácio do governo do Rio Grande do Sul. Durante o evento, ela disse ter ficado muito contente com a fala do presidente da Iesa Óleo e Gás, Valdir Carreiro, uma das empresas parceiras da estatal no empreendimento, que demonstrou preocupação com os prazos estabelecidos pela estatal.
Segundo Graça, o cumprimento dos prazos dos parceiros é uma preocupação constante da estatal. Tanto que durante a assinatura dos contratos ela sempre pergunta: "você não quer desistir? Porque nós vamos ficar no pé", contou ela.
O chamado Polo Naval do Jacuí surgiu pela atração de cinco empresas, que planejam se instalar em Charqueadas (RS), na margem do Rio Jacuí. Entre elas está a Iesa, que assinou contratos de US$ 720 milhões para a entrega de seis módulos de plataformas de petróleo, que serão construídos no local. Também estão entre as empresas que disputarão contratos da Petrobras a UTC Engenharia, a Tomé Engenharia, a Metasa e a Engecampo. A solenidade desta terça-feira é a formalização de uma movimentação que ocorre desde 2010, quando a Iesa assinou o primeiro protocolo de intenções com o governo do Estado.
Reajuste
A presidente da Petrobras reiterou que não há negociação com o governo para aumento do preço dos combustíveis. Segundo Graça, a estatal faz avaliação permanente do preço do petróleo para a correção do preço dos combustíveis, mas neste momento não há negociação. "Quando o brent sobe, temos que olhar para frente para verificar o momento da correção de preços. Neste momento, não há nenhuma negociação", afirmou.
Fonte: AE / Tássia Kastner
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