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Petrobras reduz previsão de saldo do caixa em 2016 para US$ 22,5 bi

A Petrobras prevê que o saldo de caixa da companhia ao final de 2016 deva totalizar US$ 22,5 bilhões, 17,5% abaixo do montante previsto anteriormente pela empresa. Na apresentação do balanço do segundo trimestre, a empresa projetava um saldo final de US$ 27,3 bilhões.

A redução se deve, em sua maior parte, ao recuo das expectativas de entrada em caixa de recursos do programa de desinvestimentos. Ao todo, a petroleira espera que, no acumulado do ano, a venda de ativos contribua com uma entrada efetiva no caixa de US$ 6,5 bilhões. A última previsão era de US$ 14,6 bilhões.


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A redução das estimativas é compensada, em parte, pela redução dos investimentos. A estimativa da empresa é fechar o ano com aportes de US$ 14,5 bilhões, ante a expectativa anterior de US$ 17,5 bilhões.

As informações constam de apresentação enviada pela empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para teleconferência sobre desempenho do terceiro trimestre da empresa.

Cessão onerosa

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, afirmou que "não há negociação em andamento" sobre os ajustes que serão feitos nos contratos da cessão onerosa entre a companhia e a União.

"Não há negociação em andamento. Há conversas sobre parâmetros que vão balizar esta 'valuation'", disse Solange em teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre. "Não temos documentos em mãos para começar a negociação", acrescentou.

O diretor de Finanças e Relações com Investidores da estatal, Ivan Monteiro, ressaltou que "desconhece" qualquer tipo de vinculação entre a cessão onerosa com questões tributárias, e voltou a afirmar que não há negociação para que a companhia - caso tenha recursos a receber da União ao fim da negociação desses contratos - receba esses recursos via isenção de impostos.

Monteiro disse, ainda, que o fim da negociação sobre a cessão onerosa não tem data para acontecer.

Desinvestimento em refino

O diretor disse que a companhia ainda não tem definido um modelo de venda dos ativos de refino, ao ser questionado sobre a possibilidade de venda do controle das refinarias. Segundo ele, isso ainda será discutido com o mercado.

"A nova política de preços [dos combustíveis] abre caminho para que o processo [de desinvestimento] no futuro seja mais bem acolhido”, disse o executivo. De acordo com ele, a nova política traz “grande benefício” ao mercado, por dar maior previsibilidade sobre futuros reajustes.

Inadimplência de distribuidoras

Monteiro disse também que o mercado pode continuar a esperar da companhia uma reação à inadimplência das distribuidoras do setor elétrico. Segundo ele, o posicionamento comercial tem sido responder com cobranças dos valores devidos, e exigência de pagamentos antecipados pelo fornecimento de combustíveis às termelétricas da região Norte.

“O posicionamento comercial vai continuar. Nossa relação comercial diz que, em situações pretéritas de inadimplência, adotamos a cobrança ou mudança para a cobrança antecipada. [O mercado] pode esperar isso. A Petrobras vende e quer receber no prazo correto”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas, para falar sobre desempenho do terceiro trimestre deste ano.

Sobre a nova política de preços dos combustíveis, o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, também na teleconferência, afirmou que um dos objetivos da medida é dar maior agilidade na resposta à volatilidade do mercado, e que a companhia pode continuar a adotar mais de um reajuste por mês, a exemplo das duas reduções anunciadas desde 14 de outubro, se necessário.

Demissões voluntárias

A Petrobras espera efetivar o desligamento de cerca de oito mil funcionários até o ano que vem, ressaltou o gerente-executivo de Recursos Humanos, José Luiz Marcusso.

Segundo ele, ainda faltam 360 funcionários inscritos no programa de incentivo à demissão voluntária (PIDV) de 2014 a serem desligados e outras 7,8 mil pessoas, relativas ao programa implementado este ano.

Os PIDVs realizados pela companhia em 2014 e 2016 já renderam desligamentos de 10,8 mil pessoas.

Fonte: Valor






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