SÃO PAULO - Uma profunda crise de confiança abala o império X, de Eike Batista. O pesadelo do empresário começou quando a produção de petróleo da OGX ficou abaixo das estimativas da própria empresa.
Investidores e bancos começaram a ficar receosos de que as empresas do grupo --todas em fase pré-operacional-- não entregassem o prometido. As ações derreteram na Bolsa.
Eike fechou, então, uma parceria com o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, para tentar reverter a situação e encontrar sócios estratégicos para suas empresas. Mas os problemas eram muito piores do que o BTG imaginava.
A situação se deteriorou de vez quando a OGX declarou que iria interromper a produção e a prospecção na maior parte de seus campos de petróleo. Desde então, Eike vem promovendo liquidação de ativos para pagar suas dívidas.
Antes de negociar a LLX, o empresário já vendera o controle da termelétrica MPX, considerada sua empresa mais saudável, à alemã E.ON. Também negocia a venda de parte da mineradora MMX. Tradings internacionais e siderúrgicas nacionais demonstraram interesse.
(Fonte:Folha de São Paulo)
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