Empresas petrolíferas que cumprirem acima do mínimo exigido pela política de conteúdo nacional em seus equipamentos terão vantagens nas próximas rodadas de licitação para a concessão de blocos petrolíferos no Brasil.
A informação foi divulgada pelo secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, durante o I Fórum Conteúdo Local, realizado pelo Sindicato da Construção Naval (Sinaval) e pela Fundação Cultural ARO, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, a proposta já vai vigorar a partir da 11ª Rodada de Licitações, ainda este ano. E observou que serão concedidos pontos para as empresas que ultrapassarem o percentual mínimo obrigatório de conteúdo nacional.
Esses pontos poderão ser usados nas próximas rodadas de concessões, para que as empresas ou os consórcios tenham mais chances de arrematar os blocos. Almeida salientou que o modelo de pontos e seu uso nas próximas rodadas ainda está sendo estudado.
“Espero que isso esteja definido antes de soltar o edital (da rodada de licitação). Assim que a presidente Dilma Rousseff aprovar a rodada, o edital será divulgado. Espero que isso seja feito ainda em agosto”, disse.
Os pontos não serão usados nas rodadas de licitação para o modelo de partilha, os que envolverão blocos do pré-sal.
Presente ao mesmo seminário, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse que o agravamento da crise mundial não vai afetar a capacidade da estatal de captar recursos. Para ele, a crise não é uma de falta de recursos. “Não é uma crise de liquidez. Não falta dinheiro. Ao contrário, está sobrando dinheiro. O problema é que a seletividade de projetos é maior. Projetos mais sólidos, mais rentáveis, com mais consistência, têm mais chances de conseguir recursos”, disse Gabrielli.
Fonte: Export News
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