A PetroRio iniciou a produção do primeiro poço do projeto de revitalização do campo de Polvo, na Bacia de Campos. A perfuração garantirá um aumento de 35% na produção do ativo, para cerca de 10 mil barris diários de petróleo.
A conclusão da perfuração do poço POL-H adicionou mais 1,5 milhão de barris às reservas provadas da companhia. O volume total de reservas não foi informado.
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"Dado o baio custo fixo [da perfuração] para nós esse crescimento da produção representa Ebitda [lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização] na veia. O petróleo cotado a US$ 80 tornou muito atrativo esse projeto", disse o diretor financeiro da PetroRio, Blener Mayhew, ao Valor.
Com a elevação da produção e da cotação do barril no mercado internacional, o executivo disse esperar por resultados financeiros robustos em 2018.
Segundo o executivo, a empresa espera concluir, até novembro, a campanha exploratória de Polvo. Ao todo, serão perfurados mais dois poços no campo, em busca da descoberta de novos indícios de petróleo na região.
Mayhew disse que a PetroRio está otimista com as perfurações. A depender dos resultados da exploração, a expectativa da empresa é ampliar em mais cinco anos a vida útil do campo de Polvo, até 2026.
Ele conta que a petroleira fechou também uma operação de hedge para a produção de Polvo que lhe garantirá um preço mínimo de US$ 75 por barril na venda dos volumes produzidos no campo em 2018. O executivo, no entanto, preferiu não dar mais detalhes sobre o custo da operação.
A perfuração do poço POL-H confirmou a presença de óleo leve com características próximas àquelas encontradas no restante do campo. Polvo é operado 100% pela PetroRio e é o único ativo de produção de petróleo da empresa. A companhia também possui 10% de participação no campo de gás natural de Manati, na Bacia Camamu-Almada, na Bahia, operado pela Petrobras.
Fonte: Valor