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Plano de inversões da Gerdau deverá alcançar R$ 10,3 bi

O grupo Gerdau confirmou, nesta quinta-feira (16), durante audioconferência, investimentos da ordem de R$ 10,3 bilhões entre 2012 e 2016, montante R$ 500 milhões menor do que o aporte do ciclo anterior (2011 a 2015). Do total, 70% (R$ 7,21 bilhões) serão destinados às operações da companhia no país e parte significativa nas atividades em Minas Gerais.

O diretor-presidente do grupo, André Gerdau Johannpeter, explica que entre as operações do grupo no Estado que receberão aportes está o start up, até o final deste ano, da Açominas, em Ouro Branco (Campos das Vertentes), a monetização de ativos no Quadrilátero Ferrífero e a autossuficiência em minério de ferro.

A entrada da Gerdau no mercado de aços planos, através da fabricação de chapas grossas utilizadas pela indústria naval, pode, segundo analistas de mercado, fazer com que a companhia conquiste parte importante da fatia de aços importados pelo segmento, já que a demanda cresceu em função da exploração do pré-sal e de existir até então apenas um player nacional, a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), que produz esse tipo de insumo.

A usina de Ouro Branco também está recebendo um novo laminador de bobinas a quente, cuja capacidade instalada será de 770 mil toneladas por ano. As bobinas são utilizadas principalmente na indústria da construção civil (construção metálica), petrolífera, naval e de máquinas e implementos.

Perfis - Além disso, o grupo já está estudando ampliar para 1 milhão de toneladas anuais a capacidade de produção anual de perfis estruturais - usados na construção civil, na indústria petrolífera e de máquinas e equipamentos - na Açominas. No ano passado, a Gerdau já havia expandido a carga instalada do produto de 520 mil toneladas para 700 mil toneladas por ano.

"Em relação à produção própria de minério de ferro, a Gerdau segue com a meta de alcançar a autossuficiência da Gerdau Açominas, principal unidade consumidora do insumo", afirma o CEO (chief executive officer). Ele também confirma que as reservas dos ativos da companhia no Estado são da ordem de 2,9 bilhões de toneladas.

Para a monetização das jazidas de minério em Minas, a Gerdau, conforme destaca Johannpeter, segue negociando no mercado para a captação de um parceiro. "Em princípio, a ideia é mantermos o controle dos ativos na composição acionária, mas isso pode mudar dependendo do parceiro e do negócio. Estamos abertos a várias possibilidades", esclarece.

Segundo o CEO, o projeto é de longo prazo e não foram traçadas datas limites para a definição do negócio. No entanto, Johannpeter revela que "a lista de interessados é grande. Acreditamos que o minério de ferro continuará sendo um investimento rentável no longo prazo", justifica.

O CEO também confirmou que o banco de investimento Goldman Sachs é o advisor do grupo na prospecção dos possíveis parceiros. Informações de mercado dão conta de que a instituição já procurou mineradoras e multinacionais especializadas nas vendas de commodities e as primeiras propostas devem ser recebidas em breve. Estima-se que o negócios deve custar cerca de R$ 2 bilhoes para o novo sócio.

Fonte: Diário do Comércio/MG - Leonardo Francia






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