A Santos Port Authority (SPA) autorizou a realização de uma operação de reparo naval em cais público, retomando uma atividade que há muito não ocorria no porto santista. A autorização prevê a instalação de um canteiro de obras na região do Macuco, pelo prazo de 60 dias. A expectativa da SPA é alcançar uma receita adicional da ordem de R$ 1 milhão proveniente do recolhimento de tarifas pela utilização de infraestrutura pública, o que vai gerar aproximadamente 90 empregos diretos.
A possibilidade desse tipo de uso de área pública está prevista em portaria da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA), ligada ao Ministério da Infraestrutura, pasta à qual a SPA é vinculada. “Com essa medida, estamos repatriando o serviço de reparo naval que há muito tempo não era realizado aqui, o que permitirá a geração de emprego e renda num momento tão desafiador da economia. Essa é mais uma iniciativa no sentido de maximizar a geração de valor para o Porto, um dos compromissos da nossa gestão”, destacou o presidente da SPA, Fernando Biral.
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A operação tem início nesta terça-feira (28) com a atracação no berço 33 do navio Essayra, que realiza transportes para a Louis Dreyfus. De acordo com a autoridade portuária santista, a definição do local para realização da operação obedeceu à análise da equipe técnica da SPA para alocar a atividade em berço público com alto índice de ociosidade, sem afetar demais operações. “Avaliamos uma série de locais e a melhor solução foi o berço 33”, ressaltou Biral. Com 7,8 milhões de metros quadrados, o porto tem 43 terminais marítimos e retroportuários, situados em duas margens, uma em Santos (direita) e outra em Santos e Guarujá (esquerda). Como alguns terminais operam dois tipos de carga, a SPA contabiliza como duas instalações.