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Navalshore

Pré-sal aquece ramo hoteleiro em plataformas

A distâncias superiores a 150 km da costa, um batalhão de cozinheiros, arrumadeiras e comissários fica confinada para oferecer serviços de hotelaria em plataformas de petróleo e barcos de apoio.
Com o pré-sal, espera-se grande crescimento desse mercado, que vai demandar mais 25 plataformas até 2020, para a Petrobras.
Fornecedora da estatal, a De Nadai vai atender por dois anos mais quatro plataformas -já atende oito- por R$ 39 milhões.
Leila Luiz, diretora da empresa, diz que o "mercado está fervendo" com o pré-sal. A companhia tem 500 empregados e vai contratar mais 220.
Na hotelaria marítima, os serviços não param: os restaurantes funcionam 24 h por dia, com sete refeições. "Fazemos de tudo: do check in no aeroporto a cuidar da academia e da piscina", diz Leila.
Os salários vão de R$ 900 a R$ 3.600 para os gerentes de equipes, incluído o adicional de 60% para o trabalho a bordo.
A nutricionista Claudia Tetzlaff, 36, coordena um time. Diz que "o confinamento não é nada agradável, mas o salário vale a pena". "Quando bate a tristeza vemos um filme, fazemos pipoca." São 14 dias a bordo (12 h de jornada) para 14 dias de folga, para os terceirizados da Petrobras.

Fonte: Folha de S.Paulo/PEDRO SOARES/DO RIO






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