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Preço do Petróleo fecha no menor valor desde 2003 em NY

Os preços do petróleo nos Estados Unidos caíram brevemente abaixo de US$ 30 o barril nesta terça-feira, ressaltando a dificuldade da economia global em absorver o crescente excesso de oferta da commodity.

Pelo 19º mês seguido em queda, a cotação do petróleo tem desafiado as previsões de especialistas do setor e analistas de Wall Street, que subestimaram a capacidade dos grandes produtores estatais e das pequenas empresas do setor privado de energia em enfrentar a queda histórica nos preços.


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O contrato do petróleo referencial nos EUA, o WTI, caiu de US$ 40 por barril para US$ 30 por barril em apenas um mês, abalando os mercados de ações, títulos e moeda em todo o mundo.

Mesmo assim, os estoques de petróleo continuam a bater recorde. Grandes exportadores, como a Arábia Saudita, estão mantendo a produção para não perder participação de mercado, o que contribui para a queda dos preços. Os produtores americanos também mantêm a vazão, ao mesmo tempo em que reduzem custos e param de investir em novas perfurações.

Os preços nos Estados Unidos atingiram a sétima sessão de baixa nesta terça-feira, a mais longa queda desde que os preços baixaram do patamar de US$ 100, em meados de 2014.

Após ajustes, na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do WTI para entrega em fevereiro caiu US$ 0,97 (queda de 3,1%) e fechou a US$ 30,44 por barril, o menor fechamento desde 1º de dezembro de 2003. A cotação mínima intraday foi de US$ 29,93 por barril.

Na ICE Futures, o contrato do Brent para fevereiro - que vence na sexta-feira - caiu US$ 0,69 (recuo de 2,2%) e fechou a US$ 30,86. O contrato do Brent para março - o mais negociado - recuou US$ 0,93 (queda de 2,9%) e fechou a US$ 30,95 por barril.

Analistas já trabalham com a possibilidade de os preços caírem para US$ 20 o barril, dada a soma das circunstâncias de excesso de produção, fortalecimento do dólar (pressionando os preços das commodities) e os temores sobre a desaceleração da China, segundo maior consumidor de petróleo do mundo.

As ações do setor de energia continuam sofrendo perdas consideráveis, como no caso da Petrobras, que fechou em queda de 9,2% nesta terça-feira, maior baixa no Ibovespa na sessão, voltando ao nível de 2004, depois de anunciar uma revisão para baixo em seu plano de negócios.

Fonte: Valor






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