Janja Lula da Silva foi escolhida para o batismo da terceira unidade do Prosub, que será lançado ao mar na próxima quarta-feira (27), no Rio de Janeiro
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, será a madrinha de batismo do submarino Tonelero (S42), terceira unidade convencional de propulsão diesel-elétrica do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). A embarcação da Marinha do Brasil será batizada e lançada ao mar na próxima quarta-feira (27), em Itaguaí, no Rio de Janeiro.
A força naval informou que há a expectativa de que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteja presente na cerimônia acompanhado do Presidente da França, Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron, que estará em visita ao Brasil nesta semana. A Marinha destacou que o Prosub já contribuiu com a geração de mais de 60 mil empregos diretos e indiretos, além do intercâmbio com 23 universidades e cerca de 700 empresas envolvidas.
Em 14 de dezembro de 2018, Marcela Temer, esposa do então Presidente Michel Temer (MDB), foi convidada para batizar o primeiro submarino da classe “Riachuelo”. Para o Submarino “Humaitá”, a madrinha foi Adelaide Chaves Azevedo e Silva, esposa do então Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, em cerimônia ocorrida em 11 de dezembro de 2020
Em 1937, a primeira-dama Darcy Vargas, esposa do então presidente Getúlio Vargas, batizou o Monitor “Parnaíba”, ainda em serviço no Comando da Flotilha do Mato Grosso. Construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, na era de ouro da construção naval militar brasileira, é o mais antigo navio de guerra ainda em atividade na Marinha do Brasil.
Tonelero
O batismo do submarino “Tonelero” faz menção à principal ação naval da Marinha Imperial Brasileira na Guerra do Prata (1851-1852), também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas, a “Passagem de Tonelero”, manobra iniciada em 17 de dezembro de 1851, em que os navios da Esquadra Brasileira transpuseram, sob pesado fogo, o Passo de Tonelero, transportando tropas que desembarcaram em Diamante, na província de Entre-Rios, após vencerem fortificações e baterias de artilharia argentinas.
Com informações da Marinha do Brasil
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