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Produção de ferro níquel gera empregos e investimentos no Estado do Pará

Foi inaugurado no início da tarde da ultima segunda-feira (16), no município de Ourilândia do Norte, sudeste do Pará, uma das maiores plantas de produção de ferro-níquel do mundo, que abrange, além de Ourilândia, os municípios de Tucumã e Parauapebas. Trata-se do projeto Onça-Puma, da Vale, com capacidade de produzir, anualmente, 220 mil toneladas de ferro-níquel - que tem 53 mil toneladas de níquel, produto bastante valorizado na indústria siderúrgica. Oito mil postos de trabalho foram gerados durante a fase de implantação do projeto e mais de 1,5 mil empregos foram criados para a operação da planta.

Grandioso também foi o investimento total estimado em Onça Puma, de US$ 2,80, bilhões. "É um investimento expressivo. Vai tornar o Brasil exportador de ferro níquel e gerar emprego na região. Mas, sobretudo, isso deve intensificar o entendimento, em Brasília, que o Pará contribui cada vez mais com a balança comercial brasileira e deve ter maior compensação financeira por isso", defende o chefe da Casa Civil da Governadoria, Zenaldo Coutinho, que participou da inauguração representando o governador do Estado, Simão Jatene. O titular  da Secretaria de Projetos Estratégicos (Sepe), Sidney Rosa, também participou do evento.

Para Zenaldo, o projeto possibilita ainda aumento da parceria entre o Governo do Estado e a Vale, empresa que pode contribuir para o desenvolvimento do Pará com seus trabalhos de responsabilidade social, o interesse de melhoria de infraestrutura nas áreas onde atua e toda a tecnologia que possui. O Pará, observa o chefe da Casa Civil, também representa hoje um dos Estados mais importantes para a Companhia. "Então, a gente festeja esse empreendimento mas, ao mesmo tempo, tem expectativa de uma parceria que pode proporcionar melhoria na qualidade de vida da população paraense", destacou.

Adquirido pela Vale no final de 2005, o projeto visa aproveitar depósitos de níquel laterítico (minério encontrado em regiões mais quentes e úmidas e próximo à superfície). O minério oriundo de duas áreas nas Serras da Onça serão utilizados na produção de níquel. Uma subestação de energia para atender à unidade operacional também faz parte do empreendimento. O excedente de energia produzido será cedido à Celpa para melhorar e ampliar a oferta em Ourilândia do Norte, Tucumã e São Félix do Xingu, municípios vizinhos ao projeto.


Usado para formar ligas com diversas utilidades na indústria e resistente à oxidação e corrosão, o níquel é um metal consumido principalmente pelo setor de siderurgia. Em torno de 95% da produção de Onça Puma será destinada ao mercado externo, visando atender países como China, Japão, Alemanha, Finlândia, Itália e Estados Unidos.


Fonte:Agência do Pará/ Keila Ferreira - Casa Civil /assessoria de imprensa da Vale)






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