A produção nacional de petróleo caiu 0,6% em novembro, na comparação com outubro, informou ontem a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Ao todo, foram produzidos, no mês passado, em média, 2,609 milhões de barris diários, o que representa um aumento de 9,6% em relação a igual mês de 2015.
Os campos do pré-sal já respondem por 44% da produção nacional de óleo, com uma média de 1,162 milhão de barris/dia em novembro. O maior campo do país, Lula, na Bacia de Santos, foi responsável por 25% de toda a produção nacional de óleo. O campo bateu recorde: 663 mil barris/dia, o maior volume de petróleo já produzido em um único campo, no Brasil.
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Já a produção nacional de gás natural totalizou 111,1 milhões de metros cúbicos diários, uma alta de 2,4% frente a outubro e de 18% na comparação com novembro de 2015. Desse total, foram produzidos 45,6 milhões de m3 /dia no pré-sal - 41% de toda a produção nacional.
O aproveitamento de gás alcançou 96,6% no mês passado. A queima de gás foi de 3,8 milhões de m3 /dia, o que representa aumento de 2,9% se comparada ao mês anterior e de 15,5% em relação a novembro do ano passado.
A produção total de petróleo e gás natural, por sua vez, se manteve estável na comparação com outubro. Ao todo, foram produzidos, em média, 3,307 milhões de barris de óleo equivalente por dia (BOE/dia) no mês passado, uma alta de 0,03% frente ao mês anterior e de 11,2% ante novembro de 2015.
Enquanto o pré-sal segue sua trajetória ascendente, a produção no pós-sal tem caído mês a mês desde junho de 2016. Os campos localizados acima da camada de sal produziram, em novembro, em média, 1,859 milhão de BOE/dia de óleo e gás, o que significa um declínio de 1,2% frente a outubro e de 4,6% na comparação com novembro do ano passado.
Fonte: Valor