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Romi prevê crescimento mais lento em 2011

A fabricante de máquinas e equipamentos Romi anunciou ontem uma estimativa de desaceleração no ritmo de crescimento em 2011, depois de informar, um dia antes, um lucro de R$ 25,2 milhões no terceiro trimestre, seu melhor resultado desde o início da crise financeira mundial.

No mesmo trimestre do ano passado, o lucro foi de R$ 2,9 milhões. Em setembro de 2008, quando quebrou o banco Lehman Brothers, a Romi fechou os três meses com um ganho de R$ 37,1 milhões.

Segundo o presidente da empresa, Livaldo Aguiar dos Santos, a empresa passa por um momento de inflexão para taxas de crescimento "normais", depois de se recuperar do tombo provocado por impactos da crise financeira nos negócios.

Nas estimativas da empresa, a receita líquida deverá evoluir dentro de uma faixa de 10% a 20% no ano que vem, após uma expansão de 35% a 40% prevista para 2010.

No trimestre, a receita de vendas foi de R$ 169,5 milhões, avanço de 39%. Nos nove meses, o aumento de vendas foi de 60%, chegando a R$ 482,3 milhões, como resultado da retomada dos investimentos em capital produtivo no país e da maior confiança das empresas em desenvolver novos projetos de expansão de capacidade.

Já a margem para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização deverá ficar entre 12% e 18% em 2011. Até setembro, essa margem ficou em 15% e a expectativa é que feche o ano dentro da banda de 14% a 17%.

A meta leva em conta uma pressão sobre os custos em decorrência do acordo de reajuste salarial, que deverá ser refletida a partir do último trimestre deste ano.

A empresa de Santa Bárbara d'Oeste (SP) preferiu trabalhar com maior elasticidade em suas metas operacionais para 2011, em razão de dúvidas sobre o ambiente de competitividade no período. As incertezas residem na continuidade durante o próximo governo dos estímulos a financiamentos de bens de capital e no comportamento do câmbio. A aposta da Romi é de uma cotação média do dólar de R$ 1,70 em 2011, além de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5%.

Apesar das pressões sobre a competitividade da indústria brasileira, que levam alguns representantes do setor a falar sobre um processo de desindustrialização no país, a Romi diz que parte do princípio de que vai manter ou mesmo ampliar suas participações de mercado no Brasil e no exterior.

"A desindustrialização nos preocupa porque os clientes daqui podem deixar de existir e de comprar nossos produtos. Mas somos 'players' maduros e, se não vendermos aqui, vamos vender em outro local", afirma Santos. (Colaborou Nelson Niero)

Fonte: Valor Econômico/Eduardo Laguna | De São Paulo



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