Palestra de Marcos Pagnorcelli, coordenador geral de Planejamento Estratégico da SEP, durante o Fórum
A falta de diálogo entre o poder público e privado e de maior integração entre os agentes envolvidos é um dos principais obstáculos para o desenvolvimento dos portos no país. A conclusão é de Marcos Pagnorcelli, coordenador geral de Planejamento Estratégico da Secretaria Especial de Portos.
O dirigente fez hoje uma palestra durante o Fórum Anual Portos do Brasil, um evento organizado no Plaza Windsor, em Copacabana, pela International Business Communications (IBC) com o patrocínio da Siemens e do grupo Libra.
"Temos desafios e sabemos que as atividades portuárias têm que ser planejadas. Isso não pode inibir os investimentos privados. São necessárias mudanças na legislação e o papel do estado é apenas regulador. Há distorções como as altas taxas portuárias que levam muitos cruzeiros a optarem por outros portos mas a lei é recente e estamos trabalhando para trabalhar em questões como a concessão de portos para a iniciativa privada", admitiu.
Em sua explanação confirmou que no momento estão sendo investidos R$ 1,7 bilhão em obras de infraestrutura e ampliação dos principais portos no país. Confirmou também que outros R$ 740,7 milhões estão previstos para serem aplicados até 2014, ano em que o Brasil sedia a Copa do Mundo.
O Fórum foi aberto pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno que criticou a lei de licitação. "Quem tem que interpretar a lei é a agência reguladora e não o judiciário", admitiu. O Fórum prossegue hoje à tarde com uma palestra de Ricardo Amaral, presidente da Abremar.
Fonte: Mercado & Eventos/Luiz Marcos Fernandes
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