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Starnav e Detroit defendem importância do marco regulatório para construção naval

A Starnav defendeu a importância da manutenção do marco regulatório do setor para navegação e construção naval do Brasil (Lei 9432/1997). Durante o batismo do rebocador Starnav Canis na noite da última quinta-feira (14), o diretor-geral da empresa, Carlos Eduardo Pereira, destacou que a entrega da embarcação foi possível, dentre outros fatores, pela existência do atual marco regulatório da navegação e da indústria naval do país. Ele ressaltou que a navegação sempre foi e continuará sendo assunto de segurança nacional e soberania dos países e acrescentou que uma marinha mercante forte é necessária para assegurar a confiança dos investidores no Brasil. 

"Precisamos do esforço de todos os atores de nossa comunidade marítima e autoridades para que possamos manter o mesmo (marco regulatório) sem qualquer tipo de alteração por interesses particulares, trazendo aos investidores a segurança jurídica necessária, a qual sempre será premissa para qualquer novo investimento", afirmou Pereira durante a cerimônia realizada no Rio de Janeiro.

O diretor-geral do Detroit, Maxwell de Souza Oliveira, acrescentou que a construção das embarcações no estaleiro é feita com empenho e superando dificuldades. Ele lembrou que o primeiro rebocador construído para a Starnav (Antares) iniciou a curva de aprendizado até chegar ao Canis e às outras sete unidades que estão em regime de construção paralela. "A construção naval precisa de mais apoio para conseguir trazer mais tecnologia e empregos para o país", destacou Oliveira em seu discurso. O Detroit Brasil construiu mais de 100 embarcações de serviço em seus 17 anos de atividades.

O diretor financeiro do grupo Detroit no Brasil, Juliano Zimmermann Freitas, lembrou que a empresa investe com a consciência de que o setor naval vive dias nublados, com poucos investimentos e atividades que ocupam estaleiros nacionais e poucas empresas de navegação que continuam ampliando suas frotas. O Detroit também demonstrou preocupação com o que considera um 'movimento que busca abertura indiscriminada do segmento' aos construtores estrangeiros e embarcações importadas. "Ter a costa brasileira escancarada dessa maneira, somente fragiliza a indústria naval nacional. Um verdadeiro desserviço a todos aqueles que investiram e que continuam a investir no país", salientou Freitas.

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