O navio Vale Beijing, da empresa de navegação coreana STX Pan Ocean, deve ser rebocado para conserto em algum ponto do Norte ou Nordeste do Brasil. Fontes próximas à STX disseram ao Valor que a empresa decidiu tentar fazer o reparo da rachadura nos tanques de lastro do navio sem retirar a cargo a bordo. A embarcação está carregada com 260 mil toneladas de minério de ferro pertencente à Vale.
O cargueiro permanece fundeado na Baía de São Marcos, em São Luís, no Maranhão, desde terça-feira quando foi retirado do píer um do Terminal de Ponta da Madeira, da Vale, responsável pelo escoamento do minério da província de Carajás, no Pará.
A fonte disse que as condições na Baía de São Marcos, onde está situado o terminal da Vale, dificultaram o reparo do navio, embora a STX tenha conseguido controlar o problema da entrada de água nos tanques de lastro. A empresa de navegação espera ter informações sobre as causas do incidente o mais breve possível. A prioridade por enquanto, segundo a fonte, é consertar a rachadura sem ter que tirar o minério que está a bordo.
O navio poderia ser levado para um ponto na entrada do rio Pará ou para Fortaleza, no Ceará, para realizar os reparos em melhores condições de mar. A transferência vai depender de entendimentos com as autoridades.
A fonte informou ainda que a STX entregou ontem ao escritório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) no Maranhão o plano de contingência do navio.
Fonte: Valor Econômico / Chico Góes
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